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Marina Silva cobra ação global para evitar pontos de não retorno climático e político

A ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas do Brasil, Marina Silva, discursa durante uma coletiva de imprensa em Brasília, Brasil, em 31 de outubro de 2025. REUTERS/Adriano Machado

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, fez um chamado para que a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30) represente a capacidade dos países de se evitar, de uma só vez, dois pontos de não retorno: em relação ao clima e ao multilateralismo climático.


“Sem implementarmos as decisões que viemos tomando ao longo de décadas, perderemos confiança e credibilidade”, disse na abertura da quarta Cúpula Global Anual da United for Wildlife, no Rio de Janeiro. A cúpula faz parte do programa United for Wildlife da The Royal Foundation, criado em 2013 pelo Príncipe William.


A ministra ressaltou que o Brasil está comprometido com o desmatamento zero até 2050. “Os resultados mais recentes mostram que estamos avançando. Nas unidades de conservação, onde não deveria haver nenhum tipo de desmatamento, tivemos uma queda de 31% na comparação com 2024 e queda de 72% na comparação com 2022”, listou.


Ela ainda defendeu que os países se juntem num “mutirão” pela ação climática e pelo enfrentamento dos crimes que afetam o meio ambiente.


“Nossa melhor decisão neste momento é acelerar a implementação dos compromissos acordados”, pontuou.


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