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Inflação em Rio Branco sobe 11% em outubro, com maior alta no grupo de despesas pessoais

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de Rio Branco (AC) registrou variação de 0,11% em outubro de 2025. O resultado colocou a inflação da capital acreana ligeiramente acima da média nacional, que foi de 0,09%, conforme dados divulgados nesta terça-feira, 11, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


O principal fator de pressão na inflação local foi o grupo Despesas Pessoais, que apresentou alta de 1,73%. Também contribuíram para o aumento os grupos Vestuário (0,91%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,69%) e Alimentação e Bebidas (0,44%), este último com variação bem superior à média nacional, de apenas 0,01%.


Segundo o IBGE, o grupo Despesas Pessoais abrange produtos e serviços relacionados ao lazer, ao cuidado pessoal e ao cotidiano das famílias. Entre os principais itens estão serviços de cabeleireiro, manicure e estética, cuidados com animais domésticos, viagens e pacotes turísticos, entre outros.


Por outro lado, houve deflação em grupos importantes, como Habitação (-1,42%), Comunicação (-0,80%) e Transporte (-0,61%), influenciada, principalmente, pela queda de 3,73% na energia elétrica residencial.


No cenário nacional, três dos nove grupos pesquisados também apresentaram deflação: Artigos de residência (-0,34%), Habitação (-0,30%) e Comunicação (-0,16%). As maiores altas vieram de Vestuário (0,51%) e Despesas Pessoais (0,45%).


Entre as capitais pesquisadas, a inflação de Rio Branco (0,11%) ficou abaixo de cidades que registraram variações mais expressivas, como Goiânia (GO), com a maior taxa do país (0,96%), seguida por Porto Alegre (RS) (0,33%), Grande Vitória (ES) (0,31%), Belém (PA) (0,26%), Aracaju (SE) (0,20%) e Recife (PE) (0,17%).


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