O deputado Tanízio Sá (MDB) usou a tribuna da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), nesta quarta-feira (5), para criticar a diretora-presidente do Iteracre, Gabriela Câmara, que não esteve presente na audiência pública realizada em Manoel Urbano, na semana passada, que discutiu a regularização fundiária das áreas da Gleba Itaúba e do Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) afluente.
Tanízio lamentou a ausência de Gabriela Câmara na audiência pública realizada com a presença de órgãos como o IMAC, o governador, vereadores e o prefeito em exercício. Segundo ele, a gestora era uma das presenças mais esperadas no encontro, que reuniu produtores rurais de várias localidades em busca de soluções para os impasses envolvendo suas propriedades.
“Infelizmente, a pessoa mais importante que tinha que estar naquela audiência pública não apareceu. Muitos produtores viajaram dezenas de quilômetros para participar e esperavam dela um posicionamento. Faltou compromisso e sensibilidade com o nosso povo”, criticou o deputado.
O emedebista destacou ainda a importância da presença do governador Gladson Cameli na aldeia do Boaçu, enfatizando que foi a primeira vez que um chefe do Executivo acreano visitou a comunidade. Durante o evento, o governo, em parceria com o Núcleo de Apoio Comunitário (NAC), distribuiu kits de criação de galinhas, equipamentos para casas de farinha e outros materiais destinados a fortalecer a subsistência das famílias indígenas.
“Foi uma visita especial. O governador esteve lá, conversou com os caciques, entregou kits e ouviu as lideranças. Isso mostra um olhar diferenciado para aqueles brasileiros que vivem nas comunidades mais distantes e precisam de apoio real do Estado”, ressaltou Tanízio Sá.
O deputado informou que destinou emendas parlamentares para o fortalecimento da produção nas aldeias, incluindo ações voltadas à avicultura e à agricultura familiar. Ele também apoiou o compromisso do governo em designar professores para ensinar português nas escolas indígenas, garantindo melhor integração e acesso aos serviços públicos.
“Os caciques e lideranças pediram professores de português, porque muitos indígenas ainda têm dificuldade de se comunicar e de resolver suas questões em bancos e repartições. O governador se comprometeu em atender esse pedido, o que é um grande avanço”, afirmou.












