A morte do adolescente Iago Silva e Silva, 16 anos, ocorrida durante uma ação do 2º Batalhão da Polícia Militar no bairro Triângulo Novo na última sexta-feira,14, começou a ser investigada pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Imagens das câmeras de monitoramento instaladas na Rua Padre José já estão em posse da Polícia Civil. O vídeo mostra toda a abordagem dos policiai.
Segundo a família do jovem, as imagens não confirmam a suposta reação atribuída a Iago. Os familiares informaram que irão acionar o Ministério Público do Acre (MPAC) para acompanhar a apuração e garantir que o caso seja investigado conforme determina a lei.
De acordo com as imagens, por volta de 0h41 de sexta-feira, uma viatura descaracterizada da PM trafegava pela Rua Padre José quando alguns homens se aproximaram, supostamente acreditando que se tratava de um carro comum. Eles pedem para o veículo parar e mandam baixar os vidros. Ao perceberem que eram policiais, os homens fogem.
Em seguida, o vídeo mostra Iago correndo e entrando em um beco. Um policial, portando uma arma longa, o persegue e efetua o disparo. Logo depois, os agentes deixam o local. Minutos depois, familiares do adolescente chegam e começam a gritar desesperados.
Uma viatura caracterizada do 2º BPM chega cerca de sete minutos após o tiro, para controlar a situação.
Na mesma ação, foi preso Eduardo Queiroz Veríssimo, monitorado por tornozeleira eletrônica, ele é conhecido como “Caboclo” e considerado de alta periculosidade.
Caboclo é apontado como autor de diversos homicídios, incluindo o do ativista social Micais Santos de Almeida e do amigo André Silva Santos, mortos no bairro Taquari, além de envolvimento no assassinato de Janaira Andresa de Souza, 15 anos, esquartejada e jogada no Rio Acre no ano passado.