cedimp otimizado ezgif.com gif to avif converter

Caso Gritzbach: Drone flagra “olheiro” do PCC foragido em área do CV no Rio de Janeiro

Um ano após o assassinato brutal no Aeroporto de Guarulhos, supostos mandante e olheiro do crime foram monitorados pela Polícia Civil de SP em comunidades cariocas, revelando forte amparo do CV • CNN

Imagens de drones obtidas pela CNN Brasil mostram o suspeito Kauê Amaral, apontado como olheiro do PCC (Primeiro Comando da Capital) envolvido na execução de Vinicius Gritzbach, sendo monitorado pela Polícia Civil de São Paulo no Complexo da Penha, zona Norte do Rio de Janeiro, região controlada pelo CV (Comando Vermelho).


A execução do empresário e delator do PCC Antonio Vinicius Gritzbach no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP) completa um ano neste sábado (8).


Os drones da Polícia Militar de São Paulo conseguiram flagrar o suspeito, que é considerado foragido, em uma casa do Complexo da Penha. O monitoramento tem sido feito nos últimos meses no âmbito da investigação que ainda tenta capturar, além de Kauê, os apontados como mandantes do crime: Emílio Carlos Gongorra, conhecido como “Cigarreira”, e Diego Amaral, chamado de “Didi”. 


A informação revelou os desafios enfrentados pelas forças de segurança para capturar os suspeitos, que contam com a proteção de uma das maiores facções do país.


Os policiais que acompanharam a atividade por meio de drones informaram a presença visível de homens armados em uma escada que levava ao imóvel, além de locais de venda de drogas e várias barricadas.


Veja as imagens:

O que se sabe sobre caso, segundo a polícia

De acordo com a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo), o DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) finalizou o inquérito que apura a morte do delator do PCC, ocorrida em novembro do ano anterior, em março deste ano. A investigação da morte revelou uma ampla “teia do crime”.


A investigação conseguiu identificar mandantes, executores e articuladores do crime. Três policiais militares, identificados como os executores, foram denunciados e serão submetidos a júri popular.


Um total de 18 PMs estão sob acusação, sendo que 14 deles permanecem detidos no Presídio Militar Romão Gomes. O inquérito militar foi enviado ao Tribunal de Justiça Militar, enquanto os processos administrativos disciplinares ainda estão em andamento.


As investigações apontaram Emílio Carlos Gongorra, conhecido como “Cigarreira”, de 44 anos, como o mandante da execução, com auxílio de Diego Amaral, chamado de “Didi”, e de um olheiro conhecido como “Kauê”. Os três seguem foragidos no caso tiveram prisão preventiva solicitada. Conforme o DHPP, a motivação se deu por vingança e disputa financeira relacionada à lavagem de ativos e criptomoedas.


Cigarreira, é acusado de ter vinculo com o Comando Vermelho, e teria contratado os PMs através do olheiro. Dois deles atuaram como atiradores, enquanto o terceiro dirigiu o carro usado na fuga. A Polícia Civil confirmou, através de cruzamentos de dados e imagens, a presença dos executores na cena do crime.


O DHPP declarou que o núcleo central do crime foi esclarecido, mas as investigações seguem em sigilo, com enfoque na captura dos foragidos e na completa elucidação da rede criminosa.


Compartilhar

Facebook
Twitter
WhatsApp
LinkedIn

Últimas Notícias