Sean “Diddy” Combs é sentenciado a 4 anos de prisão por crime envolvendo prostituição

Rapper Sean Diddy' Combs foi preso acusado de tráfico sexual, agressão e associação criminosa. Foto: Jordan Strauss/AP

O rapper Sean “Diddy” Combs foi condenado a 50 meses, pouco mais de quatro anos, de prisão por sua condenação por duas acusações de transporte para se envolver em prostituição.


Além da pena de prisão, o juiz Arun Subramanian também impôs uma multa de US$ 500.000 a Sean “Diddy” Combs. Esse é o valor máximo que ele poderia determinar.


Subramanian observou que essa era uma variação maior em relação às diretrizes, mas disse que estava levando em consideração os “imensos recursos” de Combs, que permitiram seus crimes.


Ao proferir a sentença nesta sexta-feira (3), o juiz Arun Subramanian disse que as ações de Sean “Diddy” Combs foram ofensas graves que “prejudicaram irreparavelmente duas mulheres”, que ainda sentem os efeitos disso até hoje.


“A conduta ocorreu por mais de uma década e com uma frequência tremenda durante esse período”, disse Subramanian. “Por que aconteceu por tanto tempo? Porque você tinha o poder e os recursos para mantê-la. E porque você não foi pego.” 


O juiz Arun Subramanian disse que o tribunal “não tem certeza” de que, se Sean “Diddy” Combs for liberto, “esses crimes não serão cometidos novamente”.


Ele disse que atos de violência sexual são infelizmente comuns e que “uma sentença substancial deve ser dada para enviar uma mensagem aos abusadores e vítimas de que o abuso contra mulheres é punido com real responsabilização”.


No entanto, disse Subramanian, uma sentença de mais de 11 anos, conforme solicitado pelo governo, “não é razoável”.


No início da audiência desta sexta, a defesa, a acusação e o departamento de liberdade condicional deram diferentes recomendações para a sentença.


Os promotores federais pediram mais de 11 anos de prisão, enquanto a defesa argumentou por 14 meses, incluindo o tempo já cumprido – o que, essencialmente, garantiria a liberdade iminente de Combs.


O departamento de liberdade condicional do tribunal, por sua vez, recomendou de 70 a 87 meses – entre 5 e 7 anos – de prisão para o magnata da música. O juiz já havia dito que não pretendia se desviar dessas diretrizes.


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