Projeto que previa entrada no Guinnes Book com 1001 casas feitas em um dia é suspenso

Foto: David Medeiros/ac24horas

Em entrevista exclusiva concedida nesta quarta-feira (15) ao ac24horas, o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, confirmou que o ambicioso projeto de construir mais de mil casas simultaneamente um só dia, denominado “1001 Dignidades”, está oficialmente suspenso. O gestor justificou a decisão pela necessidade de cooperação entre a Prefeitura e o Governo Federal, que demandou a cessão de terrenos inicialmente reservados para o programa, como contrapartida municipal ao Minha Casa, Minha Vida.


Segundo Bocalom, o município recebeu autorização do Ministério das Cidades para viabilizar 648 unidades habitacionais por meio do programa federal. Para garantir a execução da iniciativa, a Prefeitura cedeu parte dos terrenos previamente planejados para o projeto “1001 Dignidades”. “Ao invés de a gente gastar dinheiro com toda a construção, o Governo Federal entrou com uma parte e a Prefeitura entrou com outra. Foi isso que nós fizemos: cedemos para lá”, explicou o prefeito.


Com essa reformulação, o número total de moradias sob responsabilidade da gestão municipal saltou para mais de 1.800 unidades habitacionais, somando projetos em parceria com o Governo Federal e outros empreendimentos da Prefeitura, como os 418 apartamentos destinados a servidores públicos, em fase final de contratação pela Caixa Econômica Federal.


Apesar da suspensão do plano original, Bocalom garantiu que a proposta do projeto 1001 Dignidades não está abandonada. O objetivo de erguer 1.001 casas em um só dia e, com isso, entrar para o Guinness Book, o livro dos recordes, segue como meta simbólica da gestão, mas agora está adiada.


“O efeito midiático de concorrer ao Guinness Book fica para mais pra frente. O mais importante é que o 1.001 já está virando mais de 1.800”, disse.


O prefeito destacou ainda que, somadas às unidades obtidas pelo Governo do Estado, Rio Branco poderá contar com cerca de 3.000 novas moradias nos próximos dois anos. Ele também mencionou que já estão sendo definidas duas áreas nos bairros Santo Afonso e adjacências para a construção de 200 a 300 casas ainda este ano, como parte do esforço contínuo por habitação popular. “O 1.001 continua. Não tenho dúvida nenhuma que de 1.001 acabou virando mais de 1.800”, concluiu Bocalom.


 


Com a colaboração de David Medeiros.


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