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Prefeitura deve evitar remoções forçadas sem comunicação prévia, diz Ministério Público

Uma recomendação emitida pelo Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da Promotoria Especializada de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania, e direcionada ao prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, orienta que o gestor evite realizar remoções forçadas sem a devida comunicação e sem a apresentação dos documentos pertinentes ao órgão ministerial.


A recomendação também é endereçada à Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra) e à Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH). Segundo o MPAC, a medida tem caráter preventivo e visa assegurar o respeito aos direitos humanos, em especial o direito à moradia adequada.


O documento destaca que remoções forçadas, quando realizadas sem observância dos critérios legais e sem a participação dos moradores, configuram violação de direitos fundamentais.


Conforme a instituição: “Cabe ao Poder Público demonstrar que utilizou todos os meios possíveis para evitar a remoção e comprovar, por meio de laudos técnicos, a necessidade da medida, especialmente em casos de obras públicas ou áreas de risco. Também orienta que sejam garantidas condições adequadas de reassentamento às famílias afetadas, com acesso a serviços essenciais e documentação do novo imóvel.”


A Prefeitura de Rio Branco e a Seinfra devem encaminhar, no prazo de dez dias, a documentação referente às remoções em andamento nas proximidades do Mercado Elias Mansour.


O cumprimento da recomendação será acompanhado pela Promotoria Especializada, e eventual descumprimento pode resultar na adoção de medidas judiciais.


 


Com informações do MPAC


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