Polícia prende casal com drogas e arma de fogo em Epitaciolândia

Uma operação integrada das forças de segurança do Acre resultou na prisão de um casal acusado de tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo, na tarde desta terça-feira (7), em Epitaciolândia, município localizado na região de fronteira com a Bolívia. A ação foi coordenada pela Polícia Civil em conjunto com o Grupo de Intervenção Rápida e Ostensiva (GIRO) do 5º Batalhão da Polícia Militar.


De acordo com as autoridades, a operação faz parte de uma série de ações voltadas à identificação e prisão de suspeitos de roubos e homicídios ligados à disputa entre facções criminosas na fronteira. As equipes receberam denúncias de que um homem e sua esposa estariam comercializando entorpecentes em via pública, na área conhecida como “Favelinha”, e que o suspeito estaria armado.


Durante o cerco montado pelos agentes no “Beco do Mãozinha”, três pessoas foram abordadas. Com o casal, os policiais encontraram 31 trouxinhas de cocaína, cerca de 80 gramas de maconha e um revólver calibre .38, da marca Taurus, municiado com seis cartuchos intactos, além de dois celulares.



A mulher assumiu ser a dona da droga, enquanto o homem confessou ter escondido a arma momentos antes da chegada dos policiais. Ambos receberam voz de prisão e foram conduzidos à Delegacia de Polícia Civil de Epitaciolândia, junto com o material apreendido.


Durante o interrogatório, o homem fez revelações que surpreenderam os investigadores. Ele confessou participação em homicídios e atentados ocorridos no município, afirmando ter participado do ataque a uma residência que resultou na morte de um casal e deixou uma criança ferida. O suspeito também admitiu envolvimento em outro atentado no bairro José Hassem, onde efetuou disparos contra dois homens a mando de uma mulher.



Segundo o depoimento, essa mulher teria vindo de Rio Branco enviada por lideranças do Primeiro Comando da Capital (PCC), com o objetivo de fortalecer a facção criminosa na fronteira e enfrentar o grupo rival Bonde dos 13.


O caso segue em investigação pela Polícia Civil, que deve usar as informações fornecidas pelo suspeito para esclarecer outros crimes relacionados à guerra entre facções que disputam o controle do tráfico na região de fronteira do Acre com a Bolívia.


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