O padre Luciano Braga Simplício, que foi flagrado em quarto com uma noiva de um fiel, se manifestou após a situação polêmica dentro da casa paroquial, pela Paróquia de Nova Maringá, na última segunda-feira (13), no Mato Grosso. O caso ganhou grande repercussão nas redes sociais após a divulgação de um vídeo em que o religioso aparece apenas de shorts, enquanto a jovem, vestida com um baby doll, tenta se esconder embaixo da pia do banheiro.
Em um áudio que circula nas redes, o padre negou ter mantido qualquer tipo de relação íntima com a moça e afirmou que tudo não passou de um mal-entendido. Segundo ele, a jovem teria pedido abrigo na residência paroquial após ser vítima de um assalto e solicitado apenas para tomar banho.
“Quando eu estava tomando banho, ouvi ela gritar: ‘tem gente, tem gente’. O pessoal já estava bravo, querendo falar comigo. Não teve nada. O problema é que, quando chegaram, eu tinha ido tomar banho e ela não queria ser vista, porque já tinha sido assaltada e ficou com medo. Era por volta de 11 horas da noite”, explicou o sacerdote.
O flagrante foi feito pelo noivo da mulher, que, acompanhado do pai da jovem, arrombou a porta da casa paroquial. As imagens mostram o momento em que os dois confrontam o padre, gerando uma confusão que rapidamente se espalhou pelas redes sociais e grupos de mensagens.
Diocese abre investigação canônica
A Diocese de Diamantino, à qual a paróquia pertence, divulgou uma nota oficial assinada pelo bispo Dom Vital Chitolina, informando que foi aberta uma investigação interna para apurar o episódio.
“Comunicamos que, tendo em vista o bem da Igreja e do povo de Deus, todas as medidas canônicas previstas já estão sendo devidamente tomadas. Pedimos a compreensão e a oração de todos”, diz o comunicado.
Jovem registra boletim de ocorrência
A mulher envolvida também procurou a Polícia Civil e registrou um Boletim de Ocorrência na terça-feira (14). Em nota, a corporação informou que instaurou um inquérito policial na Delegacia de São José do Rio Claro para investigar o vazamento e a divulgação indevida do vídeo.
Segundo a polícia, as investigações estão em fase inicial e tramitam sob sigilo para não comprometer o andamento do caso. A jovem, que faz parte da comunidade católica da cidade, relatou ter sido exposta de forma indevida e busca a responsabilização dos envolvidos na gravação e disseminação das imagens.
Fonte: RIC.COM.BR