MPAC e Procon fiscalizam bebidas em distribuidoras de Rio Branco

Foto: David Medeiros

Uma operação conjunta envolvendo o Ministério Público do Acre (MPAC), a Vigilância Sanitária e o Instituto de Proteção e Defesa do Consumidor Acre (Procon) está em andamento nesta quarta-feira, 08, em Rio Branco, com o objetivo de fiscalizar distribuidoras de bebidas e prevenir qualquer risco à saúde dos consumidores. A ação, denominada Operação Salum, acontece em estabelecimentos da capital acreana e em outras cidades do país de forma simultânea.


No local, em frente à Praça dos Juventus, o repórter do ac24horas, David Medeiros, acompanhou a fiscalização e conversou com o coordenador da ação, John Rodrigues, que detalhou os procedimentos adotados e orientações para comerciantes e consumidores.


“Essa operação está acontecendo em todo o país de maneira simultânea. A gente vem monitorando desde quinta-feira os estabelecimentos comerciais que vendem, comercializam esse produto e graças a Deus, até o momento, a gente não conseguiu identificar, não achou nenhum produto com suspeita de adulteração. Tanto é que o nosso estado, até o momento, não registrou qualquer caso de pessoa que seja contaminada por metanol. Então, a gente está fazendo essa fiscalização em todos os estabelecimentos da cidade. A gente está acompanhado do Ministério Público, da Vigilância Sanitária Estadual. Então, essa fiscalização é muito importante para que a gente possa proteger o consumidor acreano de qualquer risco à sua saúde. Então, esse é um papel importante do Procon, que é o órgão de proteção do consumidor, para que o consumidor possa ir ao mercado de consumo com segurança, possa consumir o produto de sua preferência de maneira segura, sem qualquer risco de contaminação ou produto adulterado, ou falsificado”, explicou John Rodrigues.


Foto: David Medeiros

Durante a entrevista, o coordenador ainda reforçou as orientações para os comerciantes da capital. “Bom, a gente está passando as mesmas orientações que a gente passa para os consumidores. A gente está passando que eles verifiquem o produto, se o produto não tem rasuras, não possui erro de português, se o lacre está intacto, se os dispositivos de segurança dos fabricantes estão ok, exigir nota fiscal para verificar a procedência do produto. Tudo isso é de suma importância. A gente está passando algumas dicas para os consumidores, para os fornecedores também, para que eles possam verificar e que não possam consumir produtos contaminados”, reforçou.


Durante a fiscalização, John Rodrigues também apresentou exemplos de dispositivos de segurança nas bebidas, explicando a importância desses elementos. “Eu vou trazer essa aqui, que é uma bebida muito consumida. Ela tem algum dispositivo de segurança. Primeiro deles, esse aqui. Essa bebida aqui é produzida na Escócia. Então, se ela tiver alguma coisa de produção no país, alguma coisa do tipo, ela tem um forte indício de ser falsificada. Esse é o primeiro ponto. O segundo ponto é esse selo aqui com o código de rastreio. Esse código aqui, ele diz para o consumidor qual a origem da bebida. E esse aqui, um dos mais importantes, a questão da continuação da grafia do nome do fabricante. Você vê que ele é perfeitamente encaixado aqui. Você vê que não possui qualquer erro, qualquer detalhe mal feito. Ou seja, se essa garrafa for aberta e você fechar novamente, ela nunca mais vai ficar dessa forma. Ela nunca mais vai ficar perfeita do jeito que é a continuação. Vai faltar alguma coisa, vai ficar torto. Ou seja, o fabricante dessa magnitude aqui, ele vai investir na qualidade do dispositivo de segurança, na qualidade de impressão. Você vai ver que a impressão vai ser perfeita. Ela não possui qualquer erro. Então, isso aqui dificulta o falsificador, porque o falsificador utiliza produto de baixa qualidade. Utiliza produtos que venham fazer com que ele tenha lucro. E esse aqui é um dispositivo muito importante para o consumidor”, destacou.


Foto: David Medeiros

Segundo o coordenador, John Rodrigues, a operação tem recebido boa receptividade por parte dos comerciantes. “Bom, até o momento a gente não encontrou nenhuma dificuldade. Todos os fornecedores estão nos recebendo de maneira bem amistosa, estão contribuindo muito com isso, estão procurando saber como é que ele faz para identificar qualquer bebida irregular. Então, a gente vê de maneira positiva e vê que os fornecedores aqui do Estado estão ajudando e estão preocupados também com a situação, que é um mercado que mexe muito com a economia. Então, os fornecedores estão nos atendendo muito bem, de maneira bem amistosa. Então, a gente está vendo essa operação de maneira positiva”, concluiu.



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