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Michelle culpa governo por tarifaço e reclama de pressão sobre Bolsonaro por sucessor

A primeira-dama, Michelle Bolsonaro, durante sessão solene de entrega da Medalha Mérito Legislativo da Câmara dos Deputados. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) queixou-se em entrevista à AFP sobre a pressão para que o marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro, escolha um nome para representar a direita nas eleições presidenciais de 2026.


Na conversa com a agência francesa, publicada nesta sexta-feira, Michelle também culpou o governo federal pelo tarifaço imposto pelo presidente americano Donald Trump.


A ex-primeira-dama também disse que o marido, condenado à prisão pelo Supremo Tribunal Federal no processo da trama golpista, é alvo de uma “farsa judicial”. Para ela, as sanções dos Estados Unidos “vieram por culpa dos nossos governantes” e de “autoridades brasileiras (…) que violam direitos humanos e princípios democráticos”.


Na entrevista, que foi concedida por escrito, Michelle diz que “ainda é cedo” para falar em candidaturas. O nome da ex-primeira-dama é cotado para disputar os cargos de vice-presidente ou senadora.


“Qualquer decisão que eu venha tomar em relação a possíveis candidaturas passará por um debate profundo com o meu marido, com minhas filhas, com o PL e, em especial, será fruto de muita oração para que eu tenha o discernimento quanto à missão que Deus, eventualmente, queira me confiar”, disse Michelle.


“Bolsonaro é e continuará sendo o maior líder da direita no Brasil”, acrescentou ela, que também se queixou das tentativas de impor ao ex-presidente “uma antecipação de indicações de candidatos”.


Em outro trecho da reportagem da AFP, Michelle fala sobre o feminismo. A agência afirma que Jair Bolsonaro é “criticado por expressões machistas” e lembra episódios como quando o ex-presidente referiu-se à filha como “fraquejada”. Para a ex-primeira-dama, o feminismo “deixou de se preocupar com as necessidades reais das mulheres para mergulhar nos objetivos duvidosos da agenda ‘woke’”.


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