Mailza admite decepção com falta de apoio no PL: “minha parte eu fiz”

Foto: Whidy Melo/ac24horas

A vice-governadora do Acre, Mailza Assis (PP), se pronunciou publicamente nesta quinta-feira (9) sobre a ausência de apoio do senador Márcio Bittar, presidente estadual da sigla, e o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom. Pré-candidata ao governo do estado em 2026, Mailza revelou que esperava o apoio de ambos, mas ainda aguarda uma definição que, até o momento, não veio. As declarações foram dadas durante um evento oficial do governo para assinatura de ordem de serviço de construção de pontes, realizado na sede do DERACRE, em Rio Branco.


Em tom sereno, mas visivelmente ciente da falta de alinhamento dentro do grupo político que ajudou a eleger, Mailza respondeu aos jornalistas que questionaram sua relação com Bittar e Bocalom. “Então, aí já é o ponto de discussão, né? Eu tenho a minha candidatura, esperava muito que ele [Bocalom] apoiasse, porém ele ainda não tomou essa decisão”, afirmou a vice-governadora.


Quando questionada sobre o silêncio de Márcio Bittar – que, segundo depois, no mesmo evento, disse que aguardava uma decisão do governador Gladson Cameli para se posicionar – Mailza evitou confronto, mas foi clara. “É, ele tem esse direito, né? Ele tem essa liberdade para isso”, afirmou.


A vice-governadora também disse que já procurou Bittar em busca de apoio, mas que, até aqui, não houve definição. “Não, eu já apoiei, já pedi o apoio dele, já conversei. Da minha parte, a minha parte eu fiz. Mas se ele ainda não decidiu, ele está deixando para decidir lá na frente, né? Mas a vida continua e as coisas acontecem”, concluiu.
Em entrevista quase ao mesmo momento, o senador Márcio Bittar foi questionado sobre por que ainda não declarou apoio à ex-colega de partido. A resposta foi evasiva e apontou para uma espera pela decisão do governador Gladson Cameli.


“Isso está na mão do governador Gladson Cameli. Ele sabe a hora certa… alguém com esse currículo está preparado para fazer a aliança necessária. Eu estou bem tranquilo com o Gladson, está tudo bem”, disse Bittar, sinalizando que seu posicionamento ainda depende de articulações maiores.


Cameli, por sua vez, reforçou que sua prioridade é a unidade do grupo político e que está disposto, inclusive, a não ser candidato para garantir essa composição. “Se eu tiver que não ser candidato e ficar no governo, até isso eu sou capaz de fazer por uma composição ampla, pra que a gente possa sair unidos”, garantiu.


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