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Ex-vereador de Tarauacá é solto após audiência de custódia

O ex-vereador de Tarauacá, José Radamés Leite Silva, foi solto neste sábado, 11, após audiência de custódia realizada na Vara Estadual do Juiz das Garantias, em Rio Branco (AC). Ele havia sido preso em flagrante na sexta-feira, 10, durante operação da Polícia Civil, sob a coordenação do delegado José Ronério, que cumpriu dois mandados de busca e apreensão na propriedade do servidor.


A ação faz parte de uma investigação que apura uma tentativa de homicídio contra Francisco Walter, ocorrida em 2024, supostamente motivada por disputa de terras. Segundo o inquérito, Radamés teria tentado comprar um terreno da vítima, que se recusou a vender. Inconformado, ele é suspeito de ter atentado contra a vida de Francisco, que faleceu recentemente em decorrência de complicações de saúde.


Durante o cumprimento dos mandados, o diretor do Iteracre resistiu à ação policial, trancando-se em um cômodo da casa e arremessando pela janela uma pistola calibre .380, posteriormente apreendida. Ele também foi acusado de desacatar os policiais e desobedecer ordens judiciais, alegando possuir influência política.


SAIBA MAIS: Diretor do Iteracre de Tarauacá é preso por suspeita de tentativa de homicídio e posse irregular de arma de fogo


Após ser detido, Radamés foi autuado por posse irregular de arma de fogo, desobediência e desacato. No entanto, durante a audiência de custódia presidida pelo juiz Ricardo Wagner de Medeiros Freire, o magistrado concedeu liberdade provisória ao investigado, acatando o parecer do Ministério Público, que entendeu não haver elementos concretos que justificassem a prisão preventiva.


De acordo com a decisão, o flagrante foi considerado regular, mas a prisão foi substituída por medidas cautelares, como: comparecimento periódico em juízo a cada 30 dias; proibição de manter contato com as testemunhas, incluindo o delegado e os agentes envolvidos na diligência; proibição de deixar a comarca sem autorização judicial e recolhimento domiciliar noturno e nos dias de folga.


O juiz advertiu que o descumprimento de qualquer dessas condições poderá resultar na revogação da liberdade e decretação da prisão preventiva.


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