Jovem que viralizou vendendo jujubas no Acre é preso pela segunda vez por tráfico de drogas em Florianópolis

O jovem natural do Acre foi preso pela segunda vez em menos de um ano em Florianópolis

Cosmo da Silva Correia Júnior, de 21 anos, voltou aos noticiários nesta quarta-feira (15), mas por um motivo bem diferente daquele que o tornou conhecido nas redes sociais em 2023. O jovem natural do Acre foi preso pela segunda vez em menos de um ano em Florianópolis, flagrado vendendo drogas ao lado de dois venezuelanos e de uma adolescente de 15 anos de idade, na Praça XV de Novembro, no Centro da capital.


Prisão em meio a crianças


A abordagem foi realizada por guarnições da ROCAM da Polícia Militar, que realizavam patrulhamento tático pela região. A cena chamou atenção pelo contexto: no momento do flagrante, várias crianças participavam de uma atividade pedagógica ao ar livre, no mesmo local onde a venda de drogas ocorria livremente.


Com o grupo, foram apreendidas porções de maconha, crack, cocaína, ecstasy, além de dinheiro e embalagens para fracionamento.


Reincidente e já conhecido nas redes


Cosmo já havia sido preso anteriormente por tráfico de drogas em Florianópolis há alguns meses, na mesma Praça XV, também por envolvimento com entorpecentes.


Antes disso, em fevereiro de 2023, o acreano chegou a viralizar nas redes sociais após aparecer em um vídeo comovente publicado pelo projeto social “Dia de Retornar”, onde vendia jujubas nas ruas de Rio Branco (AC). Ao ser surpreendido por um homem que comprou metade dos doces, Cosmo pediu apenas “um abraço” em retribuição. O gesto sensibilizou milhares de pessoas nas redes sociais, gerando comentários sobre superação e fé.


A prisão desta quarta-feira coloca Cosmo em mais um capítulo de reincidência no crime. A Polícia Militar encaminhou o grupo à Delegacia de Polícia Civil. O menor de idade será apresentado ao Ministério Público e ao Conselho Tutelar. Já os dois venezuelanos presos poderão ser investigados pela Polícia Federal quanto à situação migratória.


A praça, que é ponto turístico da capital, virou palco de uma triste contradição: enquanto crianças brincavam sob orientação de professores, traficantes negociavam drogas ao lado — um reflexo alarmante da ousadia e naturalização do crime em espaços públicos.


 


 


 


 


 


 


 


 


 


Fonte: Jornal Razão


 


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