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Inflação em Rio Branco fica em 0,46% em setembro e é puxada pela alta na energia elétrica

 (iStockphoto/Getty Images)

A inflação em Rio Branco ficou em 0,46% no mês de setembro, segundo dados divulgados nesta quinta-feira, 09, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado mostra uma aceleração em relação a agosto, quando o índice havia recuado 0,08%.


Com o desempenho de setembro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) da capital acreana acumula alta de 2,42% no ano e 4,48% nos últimos 12 meses, levemente abaixo da média nacional, que ficou em 3,64% no ano e 5,17% em 12 meses.


O principal fator de pressão sobre os preços em Rio Branco foi a energia elétrica residencial, que subiu 7,86% em setembro. A variação reflete o fim da incorporação do Bônus de Itaipu nas contas de agosto e a vigência da bandeira tarifária vermelha patamar 2, em vigor desde o início do mês, que adiciona R$ 7,87 a cada 100 kWh consumidos.


Com isso, o item energia elétrica foi o maior impacto individual no índice geral, puxando o grupo Habitação, que apresentou forte alta em todo o país (2,97%). Mesmo com o aumento expressivo no mês, o acumulado da energia elétrica em Rio Branco ainda é moderado: 4,84% no ano, com queda de 2,11% nos últimos 12 meses.


Os produtos alimentícios no domicílio caíram 0,41% em média, enquanto as refeições fora de casa também desaceleraram — de 0,50% em agosto para 0,11% em setembro.


Entre as 16 regiões pesquisadas pelo IBGE, Rio Branco teve uma das menores variações de inflação do país em setembro, ao lado de Salvador (0,17%) e Belém (0,27%). A maior alta foi observada em São Luís (1,02%), impulsionada pelo reajuste de energia elétrica de 27,30%.


No total nacional, o IPCA subiu 0,48% em setembro, revertendo a deflação de -0,11% registrada em agosto. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação para famílias com renda de até cinco salários mínimos, apresentou alta de 0,41% em Rio Branco no mês de setembro.


O acumulado do INPC na capital chega a 2,25% no ano e 4,40% em 12 meses, abaixo da média nacional (3,62% e 5,10%, respectivamente).


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