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Fux pede revisão gramatical de voto que condenou Bolsonaro pela trama golpista

O ministro do Supremo Tribunal Federal do Brasil, Luiz Fux, caminha no dia de uma sessão durante a fase final do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, acusado de conspirar para um golpe para anular a eleição de 2022, em Brasília, Brasil, 10 de setembro de 2025. REUTERS/Adriano Machado

O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu a devolução de seu voto no julgamento do núcleo central da trama golpista de 2022 para uma revisão gramatical do texto.


O voto, de 429 páginas, é o último que falta para que o tribunal formalize o acórdão — documento que consolida o resultado do julgamento e abre prazo para eventuais recursos das defesas.


Fux ficou vencido no julgamento ao votar pela absolvição do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outros sete réus condenados por tentativa de abolir o Estado Democrático de Direito.


A maioria do voto, cerca de 226 páginas, foi dedicada a apresentar as premissas teóricas da decisão, com a explicação dos requisitos para a caracterização de cada um dos cinco crimes pelos quais os réus foram denunciados.


O ministro havia encaminhado o texto à Secretaria Judiciária do Supremo no início de outubro. O setor é responsável por compilar todos os votos, revisar e publicar o acórdão final.


Com o pedido de revisão, a entrega do voto de Fux é agora o último passo pendente para a formalização do resultado. Somente após a publicação do acórdão, as defesas serão intimadas a apresentar seus embargos e recursos cabíveis ao STF.


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