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EUA fecham swap de US$ 20 bi com Argentina e compram pesos para apoiar câmbio

Presidente dos EUA, Donald Trump, e presidente da Argentina, Javier Milei, durante encontro na 80ª Assembleia Geral da ONU, em Nova York, em 23 de setembro de 2025. Foto: REUTERS/Al Drago

O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, anunciou que o país concordou em oferecer um apoio significativo à Argentina, depois que a nação sul-americana, em dificuldades, não conseguiu estabilizar sozinha sua taxa de câmbio.


Washington finalizou um acordo de swap cambial de US$ 20 bilhões com o Banco Central da Argentina, disse Bessent em uma publicação nas redes sociais nesta quinta-feira (9). Ele também afirmou que, no mesmo dia, os EUA compraram diretamente pesos argentinos como parte do apoio ao país — uma medida que as autoridades americanas raramente tomaram nas últimas décadas.


“O Tesouro dos EUA está preparado, imediatamente, para tomar quaisquer medidas excepcionais que sejam necessárias para proporcionar estabilidade aos mercados”, declarou Bessent.


Os anúncios ocorreram após vários dias de conversas com a equipe econômica da Argentina, incluindo o ministro da Economia, Luis Caputo, que também se reuniu nesta semana com a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva. Bessent disse que Caputo “me informou sobre sua estreita coordenação com o FMI em relação aos compromissos da Argentina dentro de seu programa”.


Embora houvesse especulação, antes do anúncio de Bessent, de que os EUA poderiam pressionar a Argentina a permitir o câmbio flutuante livre do peso, o secretário do Tesouro afirmou que a “banda cambial do país continua adequada para o propósito”.


Os títulos argentinos em dólar subiram em toda a curva, com alguns dos papéis mais líquidos avançando mais de 4 centavos de dólar, atingindo máximas na sessão após a notícia da intervenção do Tesouro dos EUA.


O peso, que começou o dia em queda de 2,7% enquanto as autoridades locais se mantinham fora do mercado pela primeira vez em mais de uma semana, encerrou o dia com alta de 0,7% frente ao dólar, impulsionado pela intervenção americana.


“Quando ancoradas na disciplina fiscal, as políticas da Argentina são sólidas”, disse Bessent. Ele também afirmou ter discutido possíveis incentivos para investimentos de empresas americanas interessadas em fazer negócios na Argentina.


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


Fonte: Bloomberg


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