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Dólar hoje recua a R$ 5,44, com IBC-Br e perspectivas de corte de juros nos EUA

A queda do dólar ante as demais divisas no exterior, sob efeito da guerra comercial entre EUA e China e da perspectiva de corte de juros pelo Federal Reserve, determinou a baixa da moeda norte-americana também no Brasil nesta quinta-feira.


Mais cedo, o diretor do Fed Christopher Waller disse que parece necessário cortar juros para apoiar o mercado de trabalho. Já o diretor do Fed, Stephen Miran, afirmou que o banco central deveria cortar os juros em 50 pontos-base, mas que a decisão deve ser de 25 pontos-base na reunião de outubro.


Há ainda a expectativa em torno de reunião em Washington entre o chanceler Mauro Vieira e secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, em que devem ser discutidas as tarifas dos EUA sobre os produtos brasileiros.


Qual a cotação do dólar hoje?

O dólar à vista fechou com baixa de 0,35%, aos R$5,4433. No ano, a divisa acumula queda de 11,91%.


Às 17h02, na B3 o dólar para novembro — atualmente o mais líquido no Brasil — cedia 0,17%, aos R$5,4635.


Dólar comercial

  • Compra: R$ 5,443
  • Venda: R$ 5,443

Dólar Turismo

  • Compra: R$ 5,47
  • Venda: R$ 5,65

O que aconteceu com dólar hoje?

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) subiu 0,4% em agosto ante julho, na série dessazonalizada, menos que o 0,6% projetado por economistas ouvidos pela Reuters.


O diretor de Política Monetária​ do BC, Nilton David, palestra pela manhã em Evento organizado pela UBS BB em Washington.


Além disso, na avaliação do BBI, a suspensão do TCU da regra que definia o centro da meta fiscal como base para o contingenciamento deve impor mais prêmios nos juros futuros –limitando os movimentos nos demais ativos financeiros.


Ainda assim, o discurso das autoridades da autarquia sobre a taxa básica Selic, hoje em 15% ao ano, segue cauteloso. No evento do UBS BB nesta quinta-feira, em Washington, o diretor de Política Monetária do BC, Nilton David, afirmou que os dirigentes da instituição compreendem que a política monetária atual é mais restritiva do que nos ciclos anteriores, e deseja que ela permaneça assim.


“Nós acreditamos que somos mais restritivos do que nos ciclos anteriores… e queremos continuar assim, e ver os efeitos defasados ​​na economia. Esta é a fase em que estamos agora”, comentou.


No mercado de câmbio, a avaliação é de que a perspectiva de mais cortes de juros nos EUA, com manutenção da Selic em 15%, seguindo fortalecendo o fluxo de dólares para o Brasil.


No exterior o dólar recuava antes de divisões fortes como o euro e a libra, mas também em relação às divisões de países emergentes como o peso mexicano, o peso chileno e o rand sul-africano.


Às 11h22, o índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas — caiu 0,18%, para 98,492.


O mercado de câmbio brasileiro se alinhou a esse movimento, com o dólar se mantendo em ante baixa ou real desde o início do dia.


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