Dólar hoje cai a R$ 5,38, em linha com exterior, em dia de forte alta de petróleo

A imagem mostra uma nota de um dólar; crédito: banco de imagens livres.

O dólar encerrou a quinta-feira com leve baixa no Brasil, acompanhando o recuo da moeda ante outras divisas de países emergentes e exportadores de commodities, em um dia de alta forte do petróleo, mas a expectativa antes dos dados de inflação nos EUA, programados para sexta-feira, engessou os negócios.


Qual a cotação do dólar hoje?

O dólar à vista fechou em leve baixa de 0,22%, aos R$5,3857. No ano, a divisa acumula queda de 12,84%.


Às 17h03 na B3 o dólar para novembro cedia 0,31%, aos R$5,3970.


Dólar comercial

  • Compra: R$ 5,385
  • Venda: R$ 5,385

Dólar Turismo

  • Compra: R$ 5,415
  • Venda: R$ 5,595

O que aconteceu com dólar hoje?

No exterior o dólar também exibia perdas ante moedas pares do real, como o rand sul-africano, o peso chileno e o peso mexicano, mas subia ante divisas fortes como o iene e a libra.


O índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisões fortes — subiu 0,09%, para 99,018.


Internamente, destaque para as declarações dadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante visita à Indonésia, afirmando que disputará a reeleição no ano que vem, em busca de um quarto mandato na Presidência.


“Eu vou completar 80 anos, mas posso ter certeza de que estou com a mesma energia de quando eu tinha 30 anos de idade. E vou disputar um quarto mandato no Brasil”, disse Lula, ao lado do presidente da Indonésia, Prabowo Subianto.


Em outro momento, em discurso no Fórum Empresarial Indonésia-Brasil, Lula fez críticas ao “receituário neoliberal”, que segundo ele foi incapaz de conter turbulências no mundo desenvolvido, e disse que não pretende reproduzir no Brasil a condição de mero exportador de commodities.


Lula disse ainda que o Brasil vai propor, durante a cúpula climática das Nações Unidas COP30, que o uso de combustíveis sustentáveis ​​seja quadruplicado.


Como nas sessões anteriores, porém, o dólar oscila em margens bastante estreitas ante o real nesta manhã de quinta-feira, com investidores à espera de dois eventos externos: a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA, na sexta, e a decisão de juros do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Federal Reserve, na quarta-feira que vem.


“Se o CPI não vier mais forte amanhã e com corte de juros pelo Fomc na próxima quarta-feira, não seria surpresa o real voltar a subir e (o dólar) se aproximar de R$ 5,30 novamente”, avaliou o diretor da consultoria Wagner Investimentos, José Faria Júnior, em comentário enviado a clientes.


Durante participação no fórum na Indonésia, também nesta quinta-feira, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou que a autoridade monetária está “bastante incomodada” com a inflação e as expectativas de inflação fora da meta, embora esteja tendo um processo de desinflação.


Galípolo também reforçou a ideia de que a taxa básica Selic, hoje em 15% ao ano, seguirá restritiva por um período prolongado para conter a inflação. Ao mesmo tempo, não fez previsões sobre quando a inflação pode atingir a meta, que é de 3% com margem de 1,5 ponto percentual.


(Com Reuters)


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