“O futuro é com tecnologia”: Bocalom destaca investimento em robótica e o 2º Festival Internacional TechJovem

Foto: David Medeiros

A Prefeitura de Rio Branco abriu oficialmente nesta quinta-feira, 16, o 2º Festival Internacional TechJovem Amazônia 2025, evento que transforma a capital acreana em palco de inovação, tecnologia e educação. Com o tema “A nova economia da inteligência artificial”, o festival reúne palestrantes e expositores nacionais e internacionais, oficinas, competições de robótica e apresentações culturais até esta sexta-feira, 17, no Maison Borges Eventos.


Em entrevista ao repórter David Medeiros, o prefeito Tião Bocalom destacou a importância de investir na formação tecnológica das crianças e adolescentes das escolas públicas da capital.“Olha só, eu tô muito feliz, porque é uma coisa que, com certeza, ninguém ainda tinha pensado em fazer com as nossas crianças. Nós precisamos levar tecnologia pra dentro das nossas escolas. Nós estamos levando. Levamos primeiro o tablet, notebook do professor, trouxemos depois o Mente Inovadora, que é pra fazer as crianças aprenderem a gostar da matemática, do raciocínio lógico, e agora, pra coroar tudo isso, é a robótica”, afirmou.


O prefeito lembrou que o projeto de robótica da Prefeitura de Rio Branco segue o mesmo padrão de países de ponta, como a Alemanha e Israel, e destacou o avanço da educação municipal. “A mesma robótica que as crianças lá da Alemanha hoje estão desenvolvendo nas suas escolas, as nossas crianças das escolas da Prefeitura de Rio Branco também estão manipulando e desenvolvendo, fazendo os seus robôs. Isso pra mim é felicidade. Poucas escolas do Brasil contrataram o programa de robótica da Alemanha como nós contratamos. Poucos municípios do Brasil contrataram o Mente Inovadora, que é um programa israelense, e que deu tão certo que as nossas crianças, hoje, a grande maioria, gostam de matemática, coisa que não era normal antigamente”, ressaltou.


Foto: David Medeiros

O evento, segundo Bocalom, representa a coroação de um trabalho contínuo da gestão municipal voltado à educação tecnológica. “Isso é oportunidade para aqueles que vão cuidar do futuro nosso. Porque o futuro é com tecnologia. Até mesmo no campo, hoje, os tratores andam sozinhos, a colheitadeira anda sozinha, planta, colhe, sem precisar de ninguém lá dentro”, destacou.


O prefeito também anunciou que nesta sexta-feira, 17, as escolas municipais participarão de uma disputa internacional.“Amanhã vai ser o dia. Hoje, eles fizeram uma competição interna, mas amanhã vai ser o dia em que eles estarão disputando com crianças lá da Alemanha. Então, olha, imaginou? É no Acre que nós estamos. Afastadinho, como muitos dizem, do resto do Brasil, nós podemos estar afastados, mas provamos que quando a gente não rouba, o dinheiro dá pra fazer muita coisa. O exemplo está aí: a robótica, um projeto que custou quase 5 milhões de reais, e é tudo da Prefeitura, não tem um centavo do governo federal”, explicou.


Bocalom destacou ainda a participação de municípios vizinhos no festival. “Nós convidamos as escolas mais próximas aqui, mas já tá confirmado Capixaba, Senador Guiomard, Acrelândia, Porto Acre. O Bujari já esteve aqui, mas vem amanhã de novo. Isso faz com que desperte nas crianças o interesse pela tecnologia. Quando elas veem os robozinhos montados pelas crianças das nossas escolas, elas falam: ‘bom, mas eu também posso fazer”, salientou.


Em tom emocionado, o prefeito relembrou uma experiência pessoal que marcou sua infância.“Eu, quando criança ainda estudava no ginásio, tinha alguma coisa em torno de 12 anos, se não me engano. Teve uma feira de ciências em Maringá, muito longe, 100 quilômetros da cidade em que eu morava, São Tomé. Quando cheguei de volta lá, corri na biblioteca, peguei um livro de experiências de física e comecei a fazer. Eu acho que isso, pra mim, é fundamental. As crianças que visitarem aqui este festival, não tenho dúvida nenhuma que elas vão mudar a cabecinha delas e vão mudar pra melhor”, destacou.


Foto: David Medeiros

Além das atividades promovidas pela Prefeitura, escolas públicas e privadas também apresentaram seus projetos tecnológicos. A professora Jusley Souza, da Escola SESI, destacou a participação da equipe Acrebóticos. “Hoje a gente está apresentando a robótica educacional, que é uma disciplina da Escola SESI. Nós temos aqui montagens do primeiro ao oitavo ano, montagens que os alunos fazem no dia a dia da disciplina. E a gente também está com a equipe de robótica, Acrebóticos, que é uma equipe que compete na First Lego League. A gente está com a nossa mesa de missões, que tem como tema arqueologia, e também o nosso projeto de inovação, que está voltado para os geoglifos”, pontuou.


Foto: David Medeiros

A estudante Isadora Torres, também do SESI, explicou com entusiasmo o funcionamento de uma miniatura de Indústria 4.0, construída com blocos de montar. “Essa aqui é uma indústria 4.0, e para a gente saber se é uma indústria 4.0, a gente precisa saber se é uso de inteligência artificial, de robôs e até IoT, que seria a Internet das Coisas. Toda essa construção aqui é da Fischertechnik, não é do SESI, trouxeram para nós toda programada, já montada para a gente só explicar o passo a passo. E é assim como funciona a Indústria 4.0”, finalizou.


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