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Agropecuária e Extrativismo não geram postos de ocupação em serviços no interior do Acre

A Agricultura do Acre não tem gerado postos de ocupação no setor de serviços. É uma análise baseada na leitura dos números do Censo Demográfico 2022, divulgados recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Acre está na 17ª posição no ranking nacional de nível de ocupação da população com 14 anos ou mais. É o terceiro pior desempenho entre os estados do Norte, com índice de 47,2%.


Os três melhores estados em nível de ocupação são Santa Catarina (63,5%), Distrito Federal (60,4%) e Mato Grosso (60,3%). O IBGE apontou que os piores índices foram registrados no Piauí (43%), Paraíba (43,5%) e Maranhão (43,6%).


No Acre, o trabalho e a renda estão concentrados na Capital (52,7%); na região de fronteira (Epitaciolândia é o segundo município com maior percentual de pessoas ocupadas, com 51,8%); ou em municípios com forte vocação agrícola, com destaque para Acrelândia (o terceiro maior nível de ocupação, com 50,7%); Xapuri, com 49,9%; Brasiléia, com 49,5%; Plácido de Castro, com 48,5% e Senador Guiomard, com 47,6%.


A cidade acreana com pior nível de ocupação com pessoas de 14 anos ou mais é Tarauacá, com apenas 30,6%. O retrato registrado pelo IBGE para neste ponto.


No entanto, é preciso lembrar que a perspectiva de geração de postos de ocupação nas cidades do interior do Acre guarda relação direta com o desempenho da Agropecuária e do Extrativismo. E, agrupando esses dois segmentos, o Cooperativismo tem sido um personagem importante que tem conquistado muito espaço na cena econômica regional.


Exceção feita aos postos de trabalho gerados pelo poder público, por meio de concurso ou empresas terceirizadas, os postos de trabalho, no Acre, sobretudo no interior do estado, dificilmente saem desse triângulo formado por “pecuária-agricultura-extrativismo”. O desafio são os serviços que esse trio pode gerar nas cidades do interior.


Geralmente, a tendência tem sido a seguinte: a atividade agrícola, pecuária ou extrativa acontece no interior, mas os serviços se concentram na Capital. Em Acrelândia, por exemplo, essa cena começa a mudar, com a instalação de diversos escritórios de consultoria ambiental, advocacia ou contabilidade. Tudo na própria cidade. É a expansão desse perfil de serviços ligados aos setores agrícolas, pecuários e extrativos para outros municípios que precisa acontecer para que o número de ocupações aumente.


 


 


 


 


 


Fonte: ac24Agro


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