Acre intensifica fiscalização sobre bebidas após suspeita de metanol; paciente segue internado

Foto: Whidy Melo/ac24horas

Durante coletiva de imprensa realizada na manhã desta terça-feira (7), o governador Gladson Cameli se pronunciou sobre a notificação do primeiro caso suspeito de intoxicação exógena por metanol no estado. O paciente é um homem de 29 anos, residente em Rio Branco, que apresentou sintomas logo após o consumo de bebida destilada no último sábado (5). Ele segue internado no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (HUERB), sob observação médica.


“Recebemos a notícia com muita cautela. Já determinei que aumentasse a fiscalização, em todos os bares, em todos os locais de venda de bebidas alcoólicas. Estamos preparados para evitar novos casos e coibir qualquer irregularidade o quanto antes”, afirmou o governador.


Segundo informações da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre), o paciente começou a apresentar sintomas como dor de cabeça intensa, tontura, vômitos, dor abdominal e até um episódio de desmaio ainda no dia em que teria ingerido a bebida. Ele procurou atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do 2º Distrito na manhã do domingo (6) e, devido à gravidade do quadro, foi transferido para o HUERB.


A suspeita é de intoxicação por metanol, uma substância altamente tóxica que pode estar presente em bebidas alcoólicas adulteradas. O caso foi registrado no sistema REDCap e comunicado aos Centros de Informação e Vigilância em Saúde (CIEVS) da capital e nacional.


A equipe do CIEVS estadual informou que está conduzindo uma investigação rigorosa para identificar a origem da possível contaminação. A vigilância epidemiológica foi acionada, e medidas preventivas estão sendo adotadas para evitar novos casos.


O metanol, quando ingerido, mesmo em pequenas quantidades, pode causar sintomas graves e até levar à morte. O uso da substância para adulteração de bebidas é ilegal e representa um sério risco à saúde pública. Casos de intoxicação por metanol já foram registrados em outras regiões do país, muitas vezes ligados à produção clandestina de bebidas.


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