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Esposa de Ramon Dino revela que atleta não trará prêmio ao Brasil para evitar dupla tributação

A vitória de Ramon Dino no Mr. Olympia, uma das competições de fisiculturismo mais prestigiadas do mundo, foi histórica e fruto de muito esforço, disciplina e dedicação. O atleta brasileiro conquistou o prêmio de US$ 100 mil (aproximadamente R$ 550 mil), mas o que deveria ser motivo de celebração acabou se transformando em um dilema fiscal. As informações são do portal informedovalerj.


Em um comentário nas redes sociais, a esposa de Ramon Dino explicou que, devido à alta carga tributária brasileira, o prêmio ficará retido nos Estados Unidos. Segundo ela, caso o valor fosse transferido para o Brasil, o atleta teria de pagar cerca de R$ 151 mil em impostos, o equivalente a 27,5% do total.


“Pessoal, é simples, só não trazer para cá! Já pagamos os impostos nos EUA, seria burrice trazer a grana para cá e pagar duas vezes… Como estamos sempre viajando e temos patrocínios de fora, deixamos a grana rendendo lá”, escreveu.



A decisão reacende o debate sobre a tributação de prêmios internacionais e rendimentos de brasileiros no exterior, que muitas vezes faz com que atletas e profissionais de alto desempenho mantenham seus ganhos fora do país.


O caso evidencia uma contradição enfrentada por esportistas brasileiros, que, mesmo representando o país em competições internacionais e levando o nome do Brasil ao pódio, acabam impedidos de usufruir integralmente de suas conquistas financeiras devido à complexidade e ao peso do sistema tributário nacional.


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