45,8% dizem que segurança pública piorou no governo Lula, aponta Paraná Pesquisas

Reprodução: Canal Gov

A percepção de piora na segurança pública predomina entre os brasileiros, segundo levantamento da Paraná Pesquisas divulgado nesta quarta-feira (29). Segundo dados obtidos pelo instituto, 45,8% dos entrevistados afirmam que a segurança no país “piorou” durante o terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).


Outros 17,2% dizem que a situação melhorou, enquanto 33,9% avaliam que permaneceu igual. Apenas 3,1% não souberam responder.


O levantamento foi realizado entre 21 e 24 de outubro, antes da megaoperação policial no Rio de Janeiro, que pode ter deixado mais de 100 mortos e foi classificada como a mais letal da história do estado.


A pergunta feita aos entrevistados foi: “Com o presidente Lula no governo, a situação da segurança pública no Brasil melhorou, piorou ou permaneceu igual?”


Foram ouvidas 2.020 pessoas em 26 estados e no Distrito Federal, com margem de erro de 2,2 pontos percentuais e nível de confiança de 95%.


Situação dos mais pobres

Apesar do pessimismo em relação à segurança, 38,1% dos brasileiros consideram que a situação dos mais pobres melhorou sob o governo Lula. Outros 31,3% acreditam que piorou, e 27,3% disseram que permaneceu igual.


A percepção positiva nesse quesito reflete a retomada de programas sociais e políticas voltadas à transferência de renda — pilares da agenda do governo petista desde o início do mandato.


Educação e saúde

Na área da educação pública, os números mostram divisão. 34,3% avaliam que a situação piorou, 29,1% afirmam que melhorou e 32,5% dizem que não houve mudança. Outros 4,1% não responderam.


No caso da saúde pública, o cenário é semelhante. Para 33,5% dos entrevistados, o sistema piorou, enquanto 26,3% dizem que melhorou. A maioria, 36,7%, considera que a situação permanece igual.


Situação financeira das famílias

Sobre as condições financeiras, 40% dos entrevistados afirmam que não perceberam alterações desde o início do atual governo. Já 27,9% dizem que pioraram, e 27,8% afirmam que melhoraram.


O equilíbrio nas respostas indica que, embora parte da população veja avanços econômicos, a percepção de estagnação ainda é majoritária.


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