​​Vakinha se consolida como maior plataforma de doações online da América Latina

De uma história de amor, nasceu o Vakinha. A ideia da maior plataforma de arrecadação coletiva online do Brasil brotou em Porto Alegre (RS), em 2006, como solução para transformar a lista de presentes de um casamento em contribuições financeiras para apoiar o futuro casal a começar uma nova vida no exterior.


O noivo, Luiz Felipe Gheller, um dos fundadores, se casou com a irmã de Fabrício Milesi, outro fundador. Foram três anos amadurecendo a ideia e buscando tecnologias que viabilizassem a dinâmica de arrecadação até a fundação do Vakinha, em 2009.


Hoje com 3 mil novas vaquinhas criadas no site diariamente, a primeira fintech brasileira de crowdfunding se consolida como a maior plataforma de doações online da América Latina. O negócio facilita a doação de alguns milhões de reais para causas relacionadas à saúde, solidariedade, educação, cultura, esportes, entre outras.


A história completa do Vakinha foi contada neste episódio de Do Zero ao Topo – Foco no Cliente, que tem apoio da Salesforce. Com mais de oito mil clientes em mais de 10 países, ela oferece outros serviços, como produção de conteúdo em áudio, playlists personalizadas e gestão de direitos autorais.


Resiliência

Os fundadores do Vakinha assumiram, há 15 anos, o desafio de criar do zero a infraestrutura tecnológica capaz de colocar no ar uma plataforma de arrecadação online, iniciativa até então inédita no país.


Não foi uma tarefa fácil: depois de quebrar cinco vezes e testar diversas soluções, os sócios conseguiram ajustar o modelo para promover um sistema que suportasse grande carga de utilização em curto período de tempo.


O último grande teste da plataforma —concretizado com êxito — aconteceu durante as enchentes em Porto Alegre (RS) no ano passado. O sistema mostrou a robustez necessária para receber a maior campanha solidária da sua história, que arrecadou quase R$ 80 milhões em contribuições bastante pulverizadas.


O fato contribuiu não só para atestar a infraestrutura tecnológica, como fez com que a fintech fosse reconhecida pelo mercado como a mais relevante no segmento de doações online na América Latina.


Iniciativas sociais

Antes da tragédia em Porto Alegre, o Vakinha já havia mobilizado campanhas em outras quatro enchentes, e também se consolidado como referência nacional de captação de doações durante a pandemia.


Mas diante da dimensão inédita da catástrofe — e com sua sede na capital gaúcha também ilhada — os sócios enfrentaram desafio dobrado: operar em espaços improvisados e distribuir de forma eficiente o montante recorde de recursos arrecadados.


Para isso, buscaram conselhos com empresas que ajudaram na reconstrução de Brumadinho (MG) e com os tsunamis, no Japão e em New Orleans.


O desastre refletiu em uma mudança de posicionamento da companhia diante do mercado.


“Principalmente após as enchentes, adotamos a ideia de sermos protagonistas em diversas causas. Passamos a devolver à sociedade projetos criados por nós mesmos. Um exemplo é o ‘Mulheres Transforma’, voltado à educação de mulheres em situação de vulnerabilidade.”


— Luiz Felipe Gheller, fundador do Vakinha

Iniciativas como essa são agrupadas no “Ecossistema do Bem” da empresa. A frente conta com verticais específicas para atender negócios de impacto, ONGs, e também organiza eventos solidários, além de impulsionar causas que demandam atenção —  inclusive emergenciais.


Adaptação no centro do negócio

Quando o tema é a trajetória do negócio, altos e baixos definem a sua história. Não por acaso, a adaptabilidade se tornou a principal habilidade dos sócios para superar entraves.


“Em vários momentos tivemos de nos reinventar. Isso reflete na forma de nos comunicarmos, na postura em reuniões ou nas decisões estratégicas”, diz Gheller.


Uma dessas situações de virada foi o momento de implementação do Pix, no fim de 2020. Em um momento no qual as doações eram feitas especialmente por boletos e cartões de crédito, a rápida adoção da tecnologia pela população obrigou a fintech a redesenhar seu sistema em tempo recorde para se manter competitiva.


“No começo, os usuários tinham várias dificuldades de usabilidade o que impactou o negócio. Mas nos adaptamos, e hoje o Pix é uma das nossas principais forças, responsável por viabilizar 90% das transações.”


— Fabrício Milesi, fundador do Vakinha

Com uma lista imensa de desafios cumpridos com sucesso, os sócios seguem com o foco ajustado em manter segurança e transparência da plataforma, e lidam diariamente com o desafio de avançar de forma gradativa a tecnologia do sistema.


“A inteligência artificial já começa a fazer parte da nossa realidade. Temos algumas iniciativas em andamento e a ideia é integrar esses recursos ao aplicativo que está em desenvolvimento”, afirma Milesi.


Salesforce

Apoiadora de histórias empreendedoras de sucesso como a do Vakinha, a Salesforce é hoje uma das maiores referências globais em tecnologia. Com um portfólio amplo, a companhia disponibiliza soluções voltadas à gestão de relacionamento com o cliente (CRM).


Entre os principais serviços da plataforma, destacam-se ferramentas que dão suporte às áreas de vendas, marketing, atendimento ao consumidor e diferentes frentes operacionais. O objetivo é ajudar empresas a organizar e analisar interações ao longo de todo o ciclo de relacionamento com clientes.


Com a premissa de integrar dados, a plataforma facilita igualmente o acompanhamento de captação de leads, gerenciamento de oportunidades comerciais, automatização de campanhas de marketing e estruturação de suporte ao cliente. As soluções também oferecem insights estratégicos a partir de análises avançadas e relatórios detalhados.


Para saber mais sobre a trajetória da Vakinha, confira a entrevista dos fundadores no podcast Do Zero ao Topo.


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