Neste domingo (7/9), a partir das 12h (horário de Brasília), o Observatório Nacional vai retransmitir o eclipse total da Lua, em mais uma edição do programa O Céu em sua Casa: Observação Remota. Interessados em acompanhar o fenômeno astronômico, que não será visível no Brasil, devem acessar o canal do ON, no YouTube.
Durante a live, os astrônomos amadores e profissionais que fazem parte do programa comentarão as imagens em tempo real. O Observatório Nacional é vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
Para dizer que não vai ser visível no Brasil, tem uma partezinha no final da fase penumbral que poderia ser vista na parte mais a leste do País, ali na região Nordeste. Só que o eclipse penumbral você não consegue perceber diferença na luminosidade da Lua. Então, podemos dizer que não vai ser visível no Brasil”, detalhou a astrônoma Josina Nascimento
“Pretendemos transmitir todas as etapas do eclipse porque tem vários parceiros internacionais, então, mesmo que tenha tempo nublado num local, em outro a gente espera que dê para ver direitinho”, explicou a astrônoma, gestora da Divisão de Comunicação e Popularização da Ciência (Dicop) do Observatório Nacional,
O ponto alto será a fase total, quando a Lua ficará totalmente imersa na sombra da Terra e adquirirá a coloração avermelhada que caracteriza a chamada Lua de Sangue. A cor se deve à forma como a luz do Sol interage com a atmosfera terrestre. Mesmo totalmente encoberta pela sombra escura da Terra, a Lua ainda recebe luz solar indiretamente, filtrada pela atmosfera.
Cronograma do eclipse:
• Início da fase penumbral: 12h28
• Início da fase parcial: 13h27
• Início da fase total: 14h31
• Auge da fase total: das 15h12 às 15h53
• Fim da fase parcial: 16h57
• Fim da penumbra: 17h55
O que é um eclipse da Lua?
Os eclipses lunares ocorrem quando a Lua entra na sombra da Terra. Essa sombra é dividida em duas partes: a umbra, que é completamente escura por não receber nenhuma luz solar direta; e a penumbra, que ainda recebe alguma iluminação do Sol. Quanto mais perfeito é o alinhamento entre Sol, Terra e Lua, maior é a duração do eclipse total.
“Quando a Lua entra na penumbra, temos o eclipse penumbral, e, quando entra na umbra, temos o eclipse parcial. Quando a Lua está totalmente dentro da umbra, ocorre o eclipse total”, pontuou Josina.