Morreu na manhã desta quinta-feira, 18, em Brasília, aos 77 anos, a procuradora aposentada da Universidade Federal do Acre (Ufac), poeta e cronista Leila Jalul Bretz. Autora dos livros Suindara (2007) e Absinto Maior (2007), Leila travou, nos últimos dois anos e meio, uma batalha contra o câncer.
Filha de Manoel Hipólito de Araújo e de Azize Jalul de Araújo, Leila deixa o filho Eulen, a nora Andrea e os netos Hector e Catarina, a quem dedicava especial ternura. Entre seus irmãos estão Latif, Lea, Lígia, Manoel e Francisco; por parte de pai, sobreviveram-lhe também Esmeralda (já falecida), Elisângela e Emanoel. Antes de partir, manifestou ao filho a vontade de reencontrar a mãe, dona Azize, no plano espiritual. Pediu ainda que seu corpo fosse cremado e que as cinzas fossem lançadas às águas, desejo que será atendido em cerimônia no Lago Paranoá.
O jornalista Altino Machado, que assinou a nota de despedida, recorda o incentivo que deu a Leila para dedicar-se às crônicas após sua aposentadoria, gesto que, segundo ele, a escritora reconheceu publicamente em várias ocasiões.