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Lhamas e alpacas vindas do Peru ficam retidas no Acre; prejuízo ultrapassa R$ 300 mil

Assis Brasil, cidade localizada na tríplice fronteira do Acre, vive uma situação crítica envolvendo a retenção de cargas vivas e alimentícias há quase duas semanas. A demora na liberação de documentos pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), somada à falta de fiscais no posto de fiscalização, já ameaça causar prejuízos que ultrapassam R$ 300 mil a pequenos empresários da região.


Entre os casos mais graves está o de 12 lhamas e alpacas trazidas do Peru, que permanecem confinadas em uma carreta há cerca de 15 dias. Os animais, segundo relatos, estão em condições precárias, sem espaço adequado, cercados de fezes, urina e vermes, o que coloca em risco a própria sobrevivência deles.



No mesmo ponto de fiscalização, outra carga segue retida: ovos fecundados avaliados em aproximadamente US$ 25 mil (cerca de R$ 160 mil). O empresário Pablo Cardoso, que atua no setor de importação e exportação, afirma que apresentou toda a documentação exigida, incluindo a Guia de Trânsito Animal (GTA). No entanto, foi informado de que a liberação só poderia ocorrer por transporte aéreo, alternativa considerada inviável em razão dos custos elevados.


A situação foi denunciada ao Ministério Público Federal (MPF), que foi acionado para intervir de forma emergencial. Empresários e produtores locais alertam para os impactos econômicos e denunciam risco de maus-tratos aos animais em virtude da demora na liberação.


 


Com informações do Alto Acre


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