O Ministério das Mulheres vai apresentar na COP30, a conferência da ONU sobre mudanças climáticas, um protocolo internacional de proteção a mulheres em situações de crise climática, com objetivo de incluir a perspectiva de gênero nas discussões sobre clima.
O Protocolo Internacional de Atendimento às Mulheres em Emergências Climáticas e Desastres, elaborado com apoio da ONU Mulheres, faz parte do Plano de Aceleração de Solução. O texto traz diretrizes internacionais para garantir a proteção e os direitos das mulheres em situações de crise climática.
Dados da ONU Mulheres indicam que mulheres e meninas estão entre os grupos mais afetados por emergências climáticas e são até 14 vezes mais propensas a morrer em desastres do que os homens.
A proposta tem quatro eixos centrais, entre eles produção de dados por por gênero e raça e/ou etnia para revelar as reais necessidades das mulheres em situações de crise e ampliar os recursos para iniciativas de mulheres.
“O Brasil apresenta à COP30 uma proposta inovadora, que coloca a vida e os direitos das mulheres no centro da governança climática. Emergências não podem significar retrocessos ou mais violência contra as mulheres”, afirma a ministra das Mulheres, Márcia Lopes. “Nosso compromisso é garantir que, mesmo diante das crises, a dignidade, a segurança e a participação das mulheres sejam prioridades absolutas.”
