O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, anunciou na manhã desta segunda-feira (1), durante coletiva de imprensa em seu gabinete, que a fase de embelezamento do elevado Mamedio Bittar, em construção na Avenida Ceará, em frente à AABB, custará cerca de R$ 3 milhões aos cofres públicos. A obra seguirá o mesmo padrão arquitetônico do elevado Beth Bocalom, inaugurado em 30 de dezembro de 2024, com o objetivo de valorizar a região e reforçar a identidade visual da cidade.
Durante a coletiva, Bocalom destacou que o projeto inicial do elevado contemplava apenas a estrutura de concreto e aço, sem previsão para paisagismo ou elementos estéticos, como canteiros e lagos. “A arquitetura tem que ser a mesma [do elevado Beth Bocalom], porque precisa ter identidade. Além de funcional, a obra deve ser um ponto de referência na cidade, que estamos transformando em um destino turístico”, afirmou o prefeito. Ele defendeu o investimento no embelezamento, argumentando que a valorização imobiliária e o aumento de investimentos na região justificam o custo. “As propriedades no entorno do elevado Beth Bocalom dobraram de preço. O local ficou bonito, atrai visitantes, e isso gera valor”, completou.
FOTO: WHIDY MELO
O prefeito estima que os R$ 3 milhões destinados ao embelezamento do Mamédio Bittar trarão benefícios significativos, como a valorização das áreas próximas e o fortalecimento do potencial turístico da capital. “Talvez um pouco mais ou um pouco menos que R$ 3 milhões. Se deixarmos só o concreto, há uma valorização. Mas, ao embelezar, o local ganha vida, atrai pessoas e aumenta o custo-benefício”, reforçou Bocalom. A obra, que ainda está em andamento, é vista como parte de um projeto mais amplo da gestão para tornar Rio Branco uma cidade mais atraente e funcional, combinando infraestrutura com estética urbana.
O elevado Mamedio Bittar, orçado inicialmente em R$ 24 milhões, foi financiado por emenda parlamentar do senador Márcio Bittar (União Brasil). No entanto, os recursos foram bloqueados pelo ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), no último ano, forçando a prefeitura a desembolsar mais de R$ 10 milhões para evitar a paralisação da obra. O montante foi liberado em janeiro de 2025, mas a administração municipal ainda aguarda o reembolso.