A divulgação de dados acima do esperado sobre o mercado de trabalho e a economia dos Estados Unidos pela manhã deu força ao dólar ao redor do mundo, inclusive no Brasil, onde a moeda norte-americana fechou a quinta-feira com alta firme — a segunda consecutiva.
Qual a cotação do dólar hoje?
O dólar à vista encerrou a sessão em alta de 0,70%, aos R$5,3650. No ano, porém, a divisa acumula baixa de 13,17%.
Às 17h03 na B3 o dólar para outubro — atualmente o mais líquido no Brasil – subia 1,04%, aos R$3695.
Dólar comercial
- Compra: R$ 5,365
- Venda: R$ 5,365
Dólar Turismo
- Compra: R$ 5,351
- Venda: R$ 5,531
O que aconteceu com dólar hoje?
A divisa americana abriu em baixa, mas virou para alta após fortes dados vindos dos Estados Unidos. O Departamento do Trabalho dos EUA informou que os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 14.000, para 218.000 na semana encerrada em 20 de setembro, em dado com ajuste sazonal. Economistas consultados pela Reuters previam 235.000 pedidos para a última semana.
Já o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA cresceu a uma taxa anualizada revisada para cima de 3,8% no segundo trimestre, informou o Departamento de Comércio. O percentual representa uma elevação ante a estimativa anterior, de 3,3%.
Os números mais fortes que o esperado impulsionaram os rendimentos dos Treasuries e o dólar ante outras divisas, com investidores dosando a perspectiva de corte de juros pelo Federal Reserve nos próximos meses.
Na seara nacional, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial, subiu 0,48% em setembro, após retração de 0,14% em agosto. O índice veio um pouco abaixo da mediana das expectativas de economistas consultados pela Reuters, que mostrava estimativa de alta de 0,51% no mês.
Enquanto isso, o Banco Central piorou sua projeção de crescimento econômico em 2025 a 2,0%, ante patamar de 2,1% estimado em junho, conforme Relatório de Política Monetária divulgado nesta quinta.
No front político, aprovação do governo Lula subiu a 50%, segundo pesquisa Pulso Brasil/Ipespe divulgada nesta quinta-feira (25). O resultado coloca a aprovação numericamente acima da desaprovação, que ficou em 48%.
(Com Reuters)