Após dois dias de alta firme, o dólar fechou a sexta-feira em baixa no Brasil, acompanhando o recuo da moeda norte-americana no exterior após o índice de inflação PCE, indicador bastante observado pelo banco central norte-americano, ficar em linha com o esperado pelo mercado.
O PCE registrou um ganho de 0,3% no mês, colocando a taxa de inflação anual em 2,7%. Já o núcleo do PCE, que desconsidera preços de alimentos e energia do indicador cheio, foi de 2,9% na base anual, após subir 0,2% no mês. Os números vieram em linha com o esperado por economistas consultados pela Reuters.
Qual a cotação do dólar hoje?
O dólar à vista encerrou a sessão em baixa de 0,49%, aos R$5,3386. Na semana a divisa acumulou alta de 0,34% e, no ano, queda de 13,60%.
Às 17h03 na B3 o dólar para outubro — atualmente o mais líquido no Brasil – cedia 0,55%, aos R$5,3405.
Dólar comercial
- Compra: R$ 5,338
- Venda: R$ 5,338
Dólar Turismo
- Compra: R$ 5,388
- Venda: R$ 5,568
O que aconteceu com dólar hoje?
Após fechar em alta na véspera, o dólar abriu em leve baixa e mantém a tendência negativa até o momento. Embora o Fed tenha como meta a inflação de 2%, é improvável que os dados do PCE alterem a percepção dos formuladores de políticas, que na semana passada indicaram expectativa de mais duas reduções de 0,25 ponto percentual até o final do ano.
Mais cedo, o Banco Central informou que o Brasil registrou um déficit em transações correntes de US$ 4.669 bilhões em agosto. Em 12 meses, o déficit acumulado totalizou o equivalente a 3,51% do Produto Interno Bruto (PIB). O resultado foi melhor que o esperado pelos economistas ouvidos pela Reuters, que projetaram um déficit de US$ 5,5 bilhões em agosto.
O rombo do mês passado foi mais do que compensado pelo saldo de investimentos diretos no país (IDP), de US$ 7.989 bilhões.
(Com Reuters)