Cesta básica sobe 0,02% em Rio Branco e compromete 45,67% da renda do trabalhador

O preço da cesta básica em Rio Branco praticamente não variou em agosto de 2025, registrando alta de 0,02% em relação a julho, segundo a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, divulgada nesta sexta-feira (5) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O custo médio foi de R$ 641,27.


No acumulado do último quadrimestre, entre abril e agosto, a cesta apresentou queda de -5,38% na capital acreana.


Entre julho e agosto, seis dos 12 produtos que compõem a cesta tiveram aumento de preço: banana (4,27%), manteiga (2,94%), carne bovina de primeira (2,25%), leite integral (1,39%), óleo de soja (1,30%) e arroz agulhinha (0,95%).


Já os outros seis itens registraram queda: tomate (-4,96%), farinha de mandioca (-4,10%), feijão carioca (-1,49%), açúcar cristal (-1,40%), café em pó (-1,16%) e pão francês (-0,63%).


No acumulado de abril a agosto, nove produtos apresentaram redução: banana (-20,56%), arroz agulhinha (-8,46%), pão francês (-5,62%), tomate (-5,22%), farinha de mandioca (-5,15%), café em pó (-3,67%), açúcar cristal (-2,54%), feijão carioca (-2,37%) e carne bovina de primeira (-1,37%). Outros três itens subiram no período: manteiga (4,50%), leite integral (1,53%) e óleo de soja (0,12%).


Em termos de poder de compra, um trabalhador de Rio Branco remunerado com o salário mínimo de R$ 1.518,00 precisou trabalhar 92 horas e 56 minutos para adquirir a cesta em agosto. Em julho, o tempo havia sido de 92 horas e 55 minutos.


Considerando o salário líquido, após o desconto de 7,5% da Previdência Social, o gasto com a cesta básica comprometeu 45,67% da renda do trabalhador em agosto, ligeiramente acima dos 45,66% registrados em julho.


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