Mais de 131 milhões de pessoas no Brasil assistiram ao Mundial de Clubes da FIFA, o que equivale a 62% da população. O dado integra o balanço preliminar divulgado após a primeira edição do torneio em novo formato, realizada entre 14 de junho e 13 de julho nos Estados Unidos. A competição, vencida pelo Chelsea após a final contra o Paris Saint-Germain, mobilizou torcedores dentro e fora de campo e registrou números expressivos em diferentes frentes.
Segundo levantamento da Nielsen Sports, cerca de 2,7 bilhões de torcedores acompanharam os jogos por diversas plataformas de mídia, número que reforça o impacto global do torneio, embora ainda distante da marca de 5 bilhões da Copa do Mundo do Qatar em 2022.
Nos estádios, aproximadamente 2,5 milhões de torcedores compareceram às partidas distribuídas por 11 cidades-sede. Fora deles, a transmissão global exclusiva da DAZN, aliada a sublicenciados e watch parties espalhadas pelo mundo, garantiu a distribuição em escala inédita.
Brasil em destaque
O Brasil foi um dos principais mercados da competição. Além do alcance massivo pela televisão, a Globo registrou suas três maiores audiências do ano com jogos do torneio. O confronto entre Flamengo e Bayern de Munique atraiu 37,3 milhões de espectadores, enquanto os jogos do Palmeiras e do Botafogo completaram o pódio de transmissões mais vistas em 2025 no país.
Outros países também apresentaram números de impacto. Na Espanha, 49% da população, cerca de 24 milhões de pessoas, assistiram ao torneio. Na Itália, a taxa foi de 48%, representando aproximadamente 28 milhões de torcedores. Em Portugal, mais de 60% da população acompanhou os jogos pela DAZN e pela TVI, emissora sublicenciada que alcançou sua segunda maior audiência do ano com o duelo entre Inter Miami e Porto.
Na Argentina, a mobilização foi intensa. O jogo entre Boca Juniors e Benfica reuniu mais de 9,1 milhões de espectadores, o equivalente a 84,2% da audiência televisiva. Já o River Plate alcançou 87% da audiência durante seu confronto contra o Monterrey. No Reino Unido, a transmissão de Manchester City e Al Hilal dominou 77,9% dos televisores ligados no país no horário do jogo.
Além do alcance televisivo, a competição se destacou no ambiente digital. O torneio teve notoriedade de 80% entre torcedores de futebol em todo o mundo, liderou as buscas no Google durante o período e fez suas redes sociais oficiais ultrapassarem a marca de nove milhões de seguidores.
A DAZN, por sua vez, alcançou mais de dez bilhões de impressões em seus canais e inovou na experiência de transmissão com conteúdos sob demanda e uma FanZone interativa. Dados da própria plataforma apontam que 80% dos espectadores também interagiram com materiais complementares, além das partidas ao vivo.
Para o secretário-geral da FIFA, Mattias Grafström, os resultados demonstram a força da competição.
“Da atmosfera incrível nos estádios dos Estados Unidos aos 2,7 bilhões de pessoas engajadas ao redor do mundo, o torneio superou as expectativas. Não há dúvida de que o mundo abraçou o torneio”, afirmou.
O CEO do DAZN Group, Shay Segev, destacou o impacto do modelo digital.
“Nossa parceria com a FIFA estabeleceu um novo padrão global para a experiência do futebol. Os números demonstram o apetite extraordinário por conteúdo acessível e de qualidade”, disse.
