Anvisa proíbe produto infantil, recolhe lote de molho de pimenta e suspende cosmético

Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Novos produtos foram afetados por uma nova determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Dentre eles, estão os Alimentos Infantis e Alim. de Transição para Lactentes e Crianças de Primeira Infância “PF da Nina”, fabricados pela empresa PF da Nina Nutrição Infantil Ltda, um lote de molho de pimenta extra forte da marca Ubon e o creme corporal multifuncional Adeus.


A determinação foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) da última quinta-feira (28).


Lote de molho de pimenta

O lote do molho de de pimenta extra forte da marca Ubon afetado é o de número 4512823, que teve sua comercialização suspensa pois, segundo a autarquia, foi detectada uma quantidade de dióxido de enxofre que não havia sido declarada no rótulo do produto.


“A presença do dióxido de enxofre em alimentos, principalmente se não estiver identificada, pode provocar reações alérgicas em pessoas sensíveis a esse composto químico”, aponta a agência, em nota.


Alimentos infantis ‘PF da Nina’

Os alimentos feitos para o público infantil chamados “PF da Nina” estão proibidos em território brasileiro. Além disso, os produtos sendo comercializados serão apreendidos.


“A medida veio após o Relatório de Inspeção Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde – Gabinete do Secretário – da Divisão de Vigilância de Produtos e Serviços de Interesse da Saúde da Prefeitura de São Paulo comprovar que a empresa produz os alimentos infantis e alimentos de transição para lactentes e crianças de primeira infância sem licença sanitária, além de não cumprir as Boas Práticas de Fabricação. Esses requisitos são obrigatórios para a produção de alimentos, especialmente os dedicados a crianças”, diz o comunicado.


Creme ‘Adeus’

Além disso, o creme multifuncional “Adeus”, da JSA Indústria de Cosméticos Ltda. também não estava conforme o crivo da agência. Dessa forma, a comercialização, a distribuição, a fabricação, a propaganda e o uso do produto estão suspensos.


“O produto deve ser suspenso porque está regularizado como cosmético, mas apresenta características farmacológicas, prometendo tratamento e curas que não são permitidos a produtos classificados como cosméticos”, aponta a autarquia.


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