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Prisão de Jair Bolsonaro divide redes, com 53% a favor e 47% contra, aponta Quaest

decretação da prisão domiciliar de Jair Bolsonaro (PL) pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta segunda-feira (4), desencadeou uma forte e imediata reação nas redes sociais.


Segundo levantamento da Genial/Quaest, divulgado nesta terça-feira (5), o episódio gerou 1,2 milhão de menções, com 53% favoráveis à medida e 47% contrárias.


A repercussão refletiu a polarização política já conhecida entre apoiadores e críticos do ex-presidente, com narrativas de celebração e de perseguição política dividindo os Trending Topics da rede X.


“Grande dia” X “abuso de poder”

As publicações celebrando a prisão dominaram o início do debate, com expressões como “Grande dia” e “Bolsonaro preso” entre as mais compartilhadas. Para críticos do ex-presidente, a medida foi vista como um marco simbólico de responsabilização institucional.


Ao mesmo tempo, bolsonaristas reagiram com indignação, organizando campanhas coordenadas contra a decisão de Moraes. Tags como “abuso de poder” e “vingança não é justiça” passaram a circular amplamente, em defesa de Bolsonaro e críticas ao Supremo.


Segundo o relatório da Genial/Quaest, o ritmo de publicações chegou a 51 mil por hora após a divulgação da prisão. Trata-se do segundo maior pico de engajamento envolvendo Bolsonaro desde junho, atrás apenas do dia 18, quando Moraes impôs medidas cautelares como o uso de tornozeleira eletrônica. Na ocasião, o volume foi de 72 mil menções por hora.


Disputa de narrativas

O levantamento destaca ainda a mobilização organizada por grupos bolsonaristas, que tentam enquadrar a prisão como um ato político. A defesa do ex-presidente tem adotado o discurso de perseguição judicial, enquanto aliados avaliam os riscos políticos e jurídicos da nova decisão.


Já para setores críticos ao bolsonarismo, a prisão é lida como afirmação do Estado de Direito e sinal de que o Judiciário não tolerará a reincidência em descumprimentos das medidas impostas ao ex-presidente.


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