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Murilo Leite aponta abertura de mercados no progresso do setor frigorífico: “700 mil abates em 2025”

Foto: Sérgio Vale

Durante entrevista no último dia da Expoacre 2025, o presidente do Sindicato das Indústrias de Frigoríficos e Matadouros do Estado do Acre (Sindicarnes), Murilo Leite, comentou neste domingo, 03, os desdobramentos da sobretaxa imposta pelos Estados Unidos à carne bovina brasileira e celebrou os avanços obtidos no setor com a abertura de novos mercados.


Mesmo sem plantas habilitadas no Acre para exportar aos EUA, ele alertou para os reflexos indiretos da medida e ressaltou o trabalho conjunto entre o governo federal, o Ministério da Agricultura e a ApexBrasil para amenizar a situação.


Foto: Sérgio Vale

“Com relação a essa sobretaxa da carne, o Acre não tem nenhuma planta habilitada para os Estados Unidos. No primeiro momento, teve um reflexo nos preços do arroba e no Brasil todo, como no Acre, apesar do Acre não exportar. Mas, você vê, quando o presidente Lula assumiu, com o trabalho em conjunto do ministro Favaro, do Mapa, com a Apex, na presidência do Jorge Viana, o Brasil, com a diplomacia que mudou, abriu vários mercados”, afirmou.


Murilo explicou que, apesar do pânico inicial, o setor respondeu com agilidade ao redirecionar exportações e manter o fluxo de mercado. “No primeiro momento, o mercado cria-se todo um pânico, mas os exportadores já estão redirecionando as exportações para outros países. O mercado, no Brasil e no Acre, já mostra sinais de recuperação. Por quê? Porque foi feito todo um trabalho de abrir nossos mercados”, explicou.


Segundo ele, o Brasil superou a dependência de um único destino comercial. “Lógico, o Brasil não está mais refém de um único país. A crise poderia ser muito maior se não tivesse para onde colocar a carga. Agora mesmo, nesse mês, eu estava vendo: o México foi o segundo maior exportador, atrás da China. Então, foi o trabalho do Mapa em conjunto com a Apex, com o Jorge, dessa abertura”, pontuou.


Foto: Sérgio Vale

Questionado sobre os avanços do setor desde a crise de 2022, Murilo destacou números expressivos. “De 2022 pra cá, ano passado o Brasil bateu o recorde no abate de bovinos. Foi 39 bilhões. Um crescimento de 15% só de 2023 para 2024. No Acre, nós crescemos 20%. Isso é reflexo da abertura de mercado”, destacou.


Ele também revelou investimentos significativos no setor local. “Esse ano, eu passei investido nas indústrias de frigoríficos de bovino mais de 100 milhões aqui no Acre. Nós tínhamos aqui dois frigoríficos de bovino com serviço de inspeção federal, que podem mandar carne para outros estados da federação e exportar. Hoje nós temos quatro. O abate aqui no Acre saiu de 2022 de 350 mil animais. Esse ano, de 2024, fechou com 580 mil animais”, destacou.


Ao final, Murilo Leite, destacou os avanços nas exportações e a reabertura de frigoríficos no país. “E esse 2025, vamos pra 700 mil animais. Então, por que no Brasil, hoje, todos os frigoríficos que estavam fechados estão reabrindo? Isso é reflexo do quê? Do trabalho que está sendo feito pelo governo Lula de abrir mercado. O Mapa, o Jorge na Apex, viajando o mundo e vendendo os produtos do Brasil”, finalizou.


 


 


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