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Justiça torna réus “Agroboy” e Sócio do presidente da OAB/AC no caso Juliana Chaar

A 2ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Rio Branco recebeu a denúncia do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) contra Diego Luiz Gois Passo, conhecido como “Agroboy”, e o advogado Keldhkey Maia da Silva (sócio do presidente da OAB/AC, Rodrigo Aiache), apontados como envolvidos na ocorrência que resultou na morte da advogada Juliana Chaar, na madrugada de 21 de julho de 2025, no bairro Isaura Parente, em Rio Branco. Eles responderão por homicídio qualificado, crime caracterizado por circunstâncias agravantes que aumentam sua gravidade.


Segundo a denúncia, Diego Luiz teria, de forma intencional e por motivo fútil, atropelado Juliana Chaar Marçal após uma discussão, causando ferimentos graves e colocando em risco outras pessoas presentes. Keldhkey Maia é acusado de participar da ação criminosa e de portar ilegalmente arma de fogo antes mesmo do fato, o que levou também à imputação do crime de porte ilegal de arma.


Na decisão de 14 de agosto, o juiz Alesson José Santos Braz afirmou haver indícios suficientes de autoria e materialidade, com base em laudos periciais, depoimentos de testemunhas, exames cadavéricos e relatórios de investigação policial.


Diego Luiz foi preso em 15 de julho por força de mandado de prisão temporária, posteriormente convertida em preventiva. Já Keldhkey Maia foi preso preventivamente em 7 de agosto, permanecendo no Batalhão de Operações Especiais (Bope). Ambos responderão ao processo presos.


A Justiça determinou a citação dos réus para apresentarem defesa por escrito no prazo de 10 dias, podendo arrolar até oito testemunhas. Caso não constituam advogado, será nomeado defensor público. O processo seguirá para a fase de instrução e julgamento no Tribunal do Júri.


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