Inflação desacelera em Rio Branco, mas energia e alimentação ainda pesam no bolso

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou variação de -0,15% em Rio Branco no mês de julho, segundo dados divulgados nesta terça-feira, 12, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado é o segundo mais baixo entre as 16 regiões pesquisadas, ficando acima apenas de Campo Grande (-0,19%).


No acumulado de 2025, a capital acreana registra alta de 2,03% na inflação. Já no recorte de 12 meses, os preços subiram 4,65%, abaixo da média nacional (5,23%).


Mesmo com a deflação no índice geral, alguns setores continuam pressionando o orçamento das famílias. A energia elétrica residencial teve variação de 0,26% em julho e acumula alta de 3,04% no ano, influenciada por reajustes escalonados desde maio. A tarifa de água e esgoto também registrou alta de 0,14% no mês.


O grupo alimentação e bebidas manteve tendência de queda, acompanhando o cenário nacional, impulsionado pela redução nos preços da batata-inglesa, cebola e arroz. Já o setor de Transportes sentiu o alívio nos combustíveis, com recuo nos preços da gasolina, etanol e diesel.


No recorte do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que considera famílias com renda de até cinco salários mínimos, Rio Branco registrou queda de 0,20% em julho, acumulando 1,92% no ano e 4,58% em 12 meses.


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