Josimar Bonner, acusado de manter uma mulher sob a mira de uma arma de fogo por várias horas em um hotel na região central de Rio Branco, foi condenado a três anos e três meses de prisão em regime semiaberto. O crime ocorreu em março de 2022 e mobilizou forças de elite da Polícia Militar.
O réu foi julgado à revelia, ou seja, ele não compareceu às audiências e segue em local desconhecido.
A sentença foi proferida pela juíza da 1ª Vara Criminal da Comarca de Rio Branco. Bonner não compareceu à audiência de instrução e julgamento e também não será formalmente notificado da condenação, já que seu paradeiro é desconhecido pela Justiça.
Na noite de 24 de março de 2022, Bonner estava consumindo bebida alcoólica e entorpecentes em um quarto de hotel na Avenida Epaminondas Jácome, na companhia de um taxista. Em determinado momento, o motorista retornou ao local acompanhado de sua ex-companheira, supostamente para que ela realizasse um programa sexual com o acusado.
Houve uma discussão, e Josimar Bonner sacou uma arma de fogo, expulsou o taxista e outras pessoas do quarto e manteve a mulher sob ameaça, impedindo-a de sair. A situação se estendeu até a manhã do dia seguinte, quando equipes do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), incluindo um negociador especializado, foram acionadas para intervir. Durante as negociações, a área foi isolada, o trânsito foi bloqueado por segurança e, após mais de duas horas de tensão, o homem se entregou.
Preso em flagrante, Bonner foi autuado pelos crimes de cárcere privado e porte ilegal de arma de fogo de uso permitido. No entanto, na audiência de custódia, ele foi beneficiado com a liberdade provisória mediante medidas cautelares, que não foram cumpridas. Desde então, deixou de comparecer às audiências e passou a ser considerado foragido.