A defesa de Igor Eduardo Pereira Cabral, de 29 anos, homem preso após espancar a namorada com 61 socos, entrou com um pedido na Justiça para que ele seja mantido em cela isolada. Segundo os advogados, a medida busca “preservar a vida” dele, diante de ameaças recebidas desde a prisão.
A agressão aconteceu no último sábado (26), dentro do elevador de um condomínio em Natal, no Rio Grande do Norte. A vítima, Juliana Garcia dos Santos Soares, de 35 anos, sofreu diversas fraturas no rosto e precisará passar por cirurgia de reconstrução facial. Igor foi detido por vizinhos logo depois do crime.
Atualmente, Igor está custodiado na Central de Recebimento e Triagem (CRT) de Parnamirim, onde divide cela com outros seis detentos. De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária do RN, ele está em uma chamada “cela de seguro”, com menos presos do que as demais, como parte do protocolo inicial de triagem.
Homem que espancou namorada com 61 socos pede cela separada: ameaças
A defesa argumenta que o homem recebeu ameaças de uma facção criminosa e que informações pessoais, como endereços ligados a ele, foram divulgadas na internet. Um dos imóveis ligados a Igor chegou a ser pichado com ameaças.
A Secretaria tem 48 horas para informar ao Judiciário quais providências serão tomadas. A transferência de Igor deve ocorrer até o fim desta semana ou início da próxima, segundo a pasta.
Estado de saúde da vítima
A namorada agredida, Juliana, sofreu fraturas no nariz, mandíbula, globo ocular, bochecha e maxilar. Ela deveria ter passado por cirurgia de reconstrução facial nesta terça-feira (29), mas o procedimento precisou ser adiado devido ao inchaço provocado pelos socos recebidos.
Ela relatou que a agressão começou após Igor visualizar uma mensagem em seu celular. O aparelho foi jogado na piscina, e o casal acabou se encontrando no andar do apartamento dela, após subirem por elevadores separados.
A Polícia Civil informou que Igor será indiciado por tentativa de feminicídio. O caso está em andamento e mobiliza entidades de defesa da mulher, que cobram punição rigorosa.
Fonte: RIC.COM.BR
