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EUA dobram recompensa por prisão de Maduro, que passa de R$ 270 milhões

O governo do presidente Donald Trump anunciou nesta sexta-feira (8) que dobrou de US$ 25 milhões para US$ 50 milhões (cerca de R$ 273 milhões) a recompensa por informações que levem à captura do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.


O anúncio foi feito pela secretária de Justiça, Pam Bondi, em vídeo publicado na rede social X, no qual reiterou as acusações contra Maduro. Segundo ela, o líder venezuelano utiliza organizações criminosas internacionais, como a facção Tren de Aragua e o cartel mexicano de Sinaloa, para introduzir drogas e fomentar a violência nos Estados Unidos.


Bondi afirmou que a agência antidrogas americana (DEA) já confiscou 30 toneladas de cocaína ligadas a Maduro e aliados, além de apreender mais de US$ 700 milhões (R$ 3,8 bilhões) em ativos, incluindo dois jatos privados, nove veículos e outros bens.


“Sob a liderança do presidente Trump, Maduro não escapará da Justiça e responderá por seus crimes atrozes”, declarou Bondi.


Caracas reage

O governo venezuelano reagiu com críticas. Pelo Telegram, o chanceler Yván Gil classificou a medida como “cortina de fumaça ridícula” e “operação grosseira de propaganda política”, acusando Washington de tentar distrair a população americana de problemas internos.


Maduro já havia sido formalmente acusado em 2020 por narcoterrorismo e conspiração para o tráfico de drogas. Na ocasião, os EUA ofereceram US$ 15 milhões pela sua captura, valor que subiu para US$ 25 milhões na semana passada, antes do novo aumento anunciado nesta sexta-feira.



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