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Estados Unidos cancelam vistos de servidores brasileiros ligados ao Mais Médicos

Mais Médicos Para o Brasil — Foto: André Ávila / Agência RBS

O Departamento de Estado tomou medidas para revogar vistos e impor restrições de visto a funcionários do governo brasileiro, ex-funcionários da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e seus familiares.


De acordo com uma nota assinada pelo secretário de Estado Marco Rubio, o conjunto de ações visa punir a “cumplicidade com o esquema de exportação de mão de obra do regime cubano, no âmbito do programa Mais Médicos”.



O programa Mais Médicos foi lançado no governo Dilma Rousseff.


Entre os brasileiros citados pelo Departamento de Estado estão Mozart Julio Tabosa Sales, atual secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde, e Alberto Kleiman, ex-Assessor de Relações Internacionais do Ministério da Saúde e ex-diretor de Relações Externas da OPAS.


As sanções ocorreriam devido ao envolvimento direto de Cuba no programa, já que o Mais Médicos resultou na vinda de profissionais cubanos para o Brasil e gerou recursos ao país do Caribe.


“Como parte do programa Mais Médicos do Brasil, essas autoridades usaram a OPAS como intermediária junto à ditadura cubana para implementar o programa sem seguir os requisitos constitucionais brasileiros, driblando as sanções americanas a Cuba e, conscientemente, pagando ao regime cubano o que era devido aos profissionais de saúde cubanos”, continua a nota do Departamento de Estado.


“Dezenas de médicos cubanos que atuaram no programa relataram terem sido explorados pelo regime cubano como parte do programa.”


O Mais Médicos atingiu o auge do número de integrantes em 2015, ano em que nele atuavam 18,2 mil profissionais – 11,4 mil deles cubanos. Em novembro de 2018, após a eleição de Bolsonaro – que fez ferrenha campanha contra a presença dos cubanos – Cuba decidiu pela retirada dos profissionais do país.


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