Com 15 anos de estrada, Luzienne Lucena canta e compartilha bastidores da carreira

Na sexta noite da Expoacre 2025, a cantora Luzienne Lucena, conhecida carinhosamente como Lu Lucena, marcou presença mais uma vez nos estúdios do ac24horas. A artista, figura cativa nas coberturas do evento, conversou com a jornalista Jocely Abreu e falou abertamente sobre sua carreira, desafios da cena musical no Acre e sua ligação com o universo agro.


Questionada sobre sua trajetória, Luzienne destacou os 15 anos de carreira e versatilidade artística. “Já tenho 15 anos de estrada aí, na noite de Rio Branco, animando festas, aniversário, casamento, noivado. Todo mundo que me chama, eu vou”, contou.


Mesmo sendo conhecida por suas apresentações sertanejas, ela reforçou sua identidade eclética. “Eu me considero eclética, né? Porque eu consigo me adequar a vários tipos de eventos. Tenho tido uma procura grande por restaurantes, com uma música mais calma, mais intimista. Então eu consigo me adequar a todos os estilos, explicou.


Foto: Jardy Lopes

Apesar da versatilidade profissional, ela revelou uma paixão musical que surpreende. “Tudo que eu escuto, às vezes eu não toco. Eu escuto rock dos anos 90, 80. Sou roqueira! Mas escuto muita coisa também porque eu preciso estudar, eu preciso estar atualizada. Eu sou bem eclética, tanto no gosto quanto no meu trabalho”, ressaltou.


A conversa também abordou um desafio para aqueles que sonham em viver da música no Acre. “É difícil dos dois lados. Eu tenho que me atualizar sempre, fazer contatos, visitar bares, lugares que possam ter apresentações”, desabafou.


Ela reconheceu o papel dos incentivos culturais e das leis federais, como Aldir Blanc e Paulo Gustavo, mas destacou que o desafio permanece. “Sempre outros colegas meus têm outras atividades, né? Eu faço meus bicos, eu faço Uber”, pontuou.


Foto: Jardy Lopes

A conexão com o setor agro também veio à tona. “Eu sou formada em agronomia também, por isso o meu gosto por esse mundo agro vem da minha formação. Às vezes exerço algumas coisas na minha função, mas o meu forte mesmo é a música. E eu consigo sobreviver da música”, salientou.


 


Assista à entrevista:



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