O prefeito Tião Bocalom (PL) concedeu entrevista nesta sexta-feira, 22, ao programa Café com Notícias, da TV 5, e voltou a comentar sua ausência na agenda presidencial de Lula no Acre, no início do mês. Segundo ele, por sua postura de direita, não poderia ouvir o petista falando mal do ex-presidente Jair Bolsonaro.
“Homem tem que ser homem. O homem tem que ter postura, e eu tenho a minha postura. Eu sou correto há muitos anos, desde que nasci. Sou da antiga Arena”, afirmou.
Bocalom disse ainda que a agenda não era institucional e que as críticas a Bolsonaro foram injustas. “Não era visita institucional. Ali, eu iria para ouvir ele falar mal do meu presidente [Bolsonaro], que não roubou nada. Um presidente honesto, que até hoje ninguém conseguiu provar que pegou algum dinheiro da União ou fez rolo. Diferente de outro presidente que já veio aí. Eu não iria a um lugar para ouvir isso. Mas como eu faria defesa num lugar daqueles? Ia dar problema. Então é melhor não ir.”
O prefeito destacou que não vê problemas em participar de agendas institucionais com Lula, mas deixou um aviso caso o presidente venha inaugurar as casas populares na capital, obras em parceria com o governo federal.
“Com ministros eu vou, converso numa boa, não tem problema nenhum. Mas em reunião política, não. Agora, se for uma reunião institucional, não tem problema algum. Se for inauguração das casas, claro. Essas casas são do governo federal e estadual, e não tem problema nenhum. Se ele vier, nós vamos estar lá. Agora, se falar mal do meu presidente, eu vou dizer para ele que está errado”, declarou.
