Benício Dias acusa Clendes Vilas Boas de usar RBTrans como curral eleitoral

Após o superintendente da RBTrans, Clendes Vilas Boas, declarar em entrevista que a blogueira e ex-servidora Marília Rodrigues e o ex-superintendente Benício Dias teriam distribuído material de campanha dentro da autarquia em 2024, Dias compareceu à Câmara Municipal nesta quinta-feira, 14, para se defender das acusações e afirmar que Vilas Boas faltou com a verdade.


Segundo Benício, ele apenas visitou a sede da RBTrans, mas não cometeu crimes eleitorais. “Ele só teria razão se estivesse dizendo a verdade. Não afirmo que ele é mentiroso, apenas que faltou com a verdade, para ser mais educado. É claro que visitei a RBTrans, assim como todos os candidatos visitaram os demais órgãos públicos. Contudo, a história de entrar nas salas e entregar santinhos não procede; eu visitei pontualmente as pessoas com quem tinha mais afinidade”, comentou.


Na avaliação de Benício, quem cometeu crime eleitoral dentro da sede foi Clendes, que perseguiu servidores durante a campanha. “Se houve alguém que cometeu crime eleitoral, foi ele. As pessoas que lá trabalhavam, e que estavam sob minha responsabilidade, se mencionassem meu nome ou repostassem minhas publicações, eram chamadas à sala dele, ou eram demitidas, ou obrigadas a jurar apoio ao candidato dele — cujo nome prefiro preservar. Inclusive, há um áudio que vou enviar, em que o chefe de gabinete deste vereador, que não foi reeleito, liga para todos os terceirizados ameaçando-os a fechar parceria com ele, com o apoio do senhor Clendes Vilas Boas. Ele ainda disse que quem estivesse comigo seria demitido. Portanto, acredito que não fui eu quem cometeu crime eleitoral”.


Dias concluiu que Vilas Boas usou a RBTrans como curral eleitoral. “Quem usou a RBTrans como curral eleitoral foram eles, pois as pessoas tinham medo até de falar comigo, com receio de serem demitidas”, finalizou.


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