Acusado de mandar matar o cunhado é absolvido, mas pega 9 anos reclusão por organização criminosa

O líder criminoso Ariclene Firmino da Silva, conhecido como “Ary”, foi julgado nesta quarta-feira (20) no Fórum Criminal de Rio Branco. Ele foi absolvido da acusação de ter mandado matar o cunhado, Rafael Nunes da Silva, mas acabou condenado por participação em organização criminosa. A pena fixada é de 9 anos e 6 meses de reclusão.


Apontado como líder de uma facção criminosa, Ary já cumpre condenação em um presídio de Recife (PE).


Rafael Nunes da Silva foi assassinado a tiros em 8 de dezembro de 2022, no Beco do Ginásio Coberto, que dá acesso à Estrada do Sobral, em Rio Branco.


Segundo as investigações, ele foi atraído ao local por Welton Carneiro de Castro, que alegou precisar de ajuda para transportar uma quantia em dinheiro. No entanto, ao chegar, Rafael foi executado com vários disparos.


As apurações indicaram que o crime teria sido motivado por episódios de violência doméstica cometidos pela vítima contra sua companheira, irmã de Ariclene Firmino.


Apontado como mandante do homicídio, Ariclene Firmino foi levado a júri popular nesta semana. O Conselho de Sentença, no entanto, decidiu absolvê-lo da acusação de homicídio por falta de provas. Ainda assim, o réu foi condenado pelo crime de integrar organização criminosa.


O executor, Welton Carneiro, foi julgado em dezembro de 2023 e condenado a 30 anos, 6 meses e 10 dias de prisão em regime fechado.


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