Acre é o estado menos favorável à prova obrigatória para médicos, aponta Datafolha

Pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira, 27, mostra que 92% da população do Acre apoia a criação de um exame de proficiência para médicos recém-formados antes do início da atuação profissional. Embora seja uma maioria gigantesca, o índice coloca o estado como o menos favorável do país à medida.


No cenário nacional, o apoio chega a 96%, em 1ª lugar em Goiás, onde o índice atinge 98%. Apenas 3% dos brasileiros rejeitam a obrigatoriedade da prova, enquanto 1% não opinou.


O levantamento, encomendado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), ouviu 10.524 pessoas em 254 municípios. A margem de erro é de um ponto percentual para mais ou para menos.


Ainda segundo a pesquisa, 92% dos entrevistados no Acre acreditam que a prova aumentaria a confiança no atendimento médico. Apenas 4% disseram que a medida reduziria a credibilidade, enquanto 3% consideraram que não faria diferença.


Atualmente, um projeto de lei em tramitação no Senado prevê a criação do Exame Nacional de Proficiência em Medicina. O objetivo é avaliar se cada médico recém-formado tem competências mínimas para receber o registro profissional. O CFM argumenta que a medida é uma resposta ao crescimento acelerado de cursos de medicina no país, muitos sem a infraestrutura adequada.


Além disso, o Ministério da Educação prepara a primeira edição do Enamed (Exame Nacional de Avaliação da Formação Médica), marcada para outubro. A prova será obrigatória para estudantes que concluírem o curso e servirá para medir a qualidade do ensino e orientar políticas públicas na área.


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