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Abaixo da média nacional, Acre envia 8% de suas exportações para a China

O Brasil mantém uma forte relação comercial com a China, seu maior parceiro internacional. Em 2024, 28% de todas as exportações brasileiras tiveram como destino o país asiático, totalizando US$ 94,4 bilhões. Os dados do primeiro semestre de 2025, divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) por meio da plataforma Comexstat, revelam diferenças significativas na dependência percentual dos estados brasileiros em relação ao mercado chinês.


O Acre registrou, no primeiro semestre de 2025, uma dependência de 8% nas exportações para a China, percentual inferior à média nacional.


Estados com maior dependência


O Piauí lidera o ranking, com 66% de suas exportações destinadas à China, sobretudo na soja, embora em menor volume financeiro — cerca de US$ 1 bilhão.


O Mato Grosso aparece em seguida, com 46% de participação, mas movimentando valores mais expressivos: US$ 10,7 bilhões, também puxados pela soja. A região Centro-Oeste como um todo registrou US$ 18,3 bilhões em vendas para o mercado chinês, incluindo US$ 2,9 bilhões de Mato Grosso do Sul e US$ 4,6 bilhões de Goiás.


O Rio de Janeiro se destaca com exportações de petróleo bruto que atingiram US$ 36 bilhões. No Norte e Sudeste, o minério de ferro é o principal produto de dependência, com destaque para o Pará (US$ 12,8 bilhões), Minas Gerais (US$ 12,6 bilhões) e Espírito Santo (US$ 3 bilhões).


Participação por setor


No acumulado do período, as exportações brasileiras para a China somaram:


Indústria: US$ 60,4 bilhões — sendo US$ 42 bilhões da indústria extrativa e US$ 18,4 bilhões da indústria de transformação;


Agronegócio: US$ 34 bilhões (36% do total).


O minério de ferro responde por US$ 30 bilhões das exportações brasileiras à China, o equivalente a 68% do volume desse produto no comércio exterior nacional.


Cenário global


Com o aumento das tarifas impostas pelos Estados Unidos a determinados produtos, o Brasil tem redirecionado parte de seus embarques a mercados alternativos, especialmente na Ásia, reforçando o papel estratégico da China na balança comercial brasileira.


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